A época das maiores promoções no ano se aproximam. O comércio do Distrito Federal estima que as vendas para a Black Friday (27 de novembro) poderão subir 3%, o que representa uma queda em relação ao ano passado, quando o aumento foi de 4%. Em 2020, o faturamento do setor caiu desde março em razão da pandemia.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), Edson de Castro, disse que as vendas on-line devem ser responsáveis por mais de 51% do faturamento das lojas de rua e de shoppings. Muitos consumidores estão com receio de sair de casa, temendo a covid-19.
Segundo o Sindivarejista, os produtos mais vendidos serão computadores, celulares, televisores, roupas e calçado. Os descontos podem passar de 45%.
A Black Friday do ano passado movimentou R$ 250 milhões no comércio do DF. Neste ano, por conta da pandemia, o total deve ser de R$ 190 milhões. "A Internet será peça fundamental para atender aos consumidores", disse Edson de Castro.
O gasto médio com compras vai oscilar entre R$ 210 e R$ 250. Em 2019, a média ficou em R$ 280. Os cartões de crédito responderão por 97% do faturamento das lojas.
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