Segurança pública

Presos suspeitos de furtar casas de chineses no DF e mais 5 estados

O grupo é suspeito de ter furtado sete casas de famílias asiáticas nas regiões do Sudoeste, Cruzeiro e Guará. E segundo os investigadores, os criminosos também agiam em São Paulo, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais

Correio Braziliense
postado em 18/11/2020 09:21 / atualizado em 18/11/2020 09:27
 (crédito: Divulgação/PCDF)
(crédito: Divulgação/PCDF)

Na manhã desta quarta-feira (18/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Pequim. Três pessoas foram presas, preventivamente, por furtarem casas de chineses no Distrito Federal. Os detidos foram indiciados por associação criminosa e sete delitos de furto qualificado.

Além do DF, essas pessoas agiam em São Paulo, Ceará, em Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais. Para cumprir os mandados na cidade paulista, a Operação contou com o apoio de policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

De acordo com as investigações, o grupo furtou pelo menos sete apartamentos de famílias chinesas no DF, nas regiões do Sudoeste, Cruzeiro e Guará. Ao todo, foram subtraídos mais de R$ 100 mil. As vítimas eram escolhidos pelo fato de guardarem quantias de dinheiro em espécie dentro de casa.

Outras capitais

Em São Paulo, a associação criminosa especializou-se no ataque a apartamentos de chineses em todo o Brasil. O grupo atuava desde 2015 e já havia praticado furtos nas capitais citadas.

No DF, os suspeitos se valeram de veículos alugados em São Paulo. Eles se passavam por parentes dos chineses e enganavam os porteiros dos prédios. Em seguida, arrombavam as portas dos apartamentos.

A Operação Pequim é desdobramento da Operação Chengdu, deflagrada pela DRF/Corpatri em maio deste ano. À época, foram presos nove pessoas. As prisões ocorreram em São Paulo, Ceará e Santa Catarina. Entre os anos de 2016 e 2020, os alvos da Operação Chengdu furtaram 18 apartamentos no Distrito Federal.

 

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