O cadáver encontrado na cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola tem sinais de enforcamento, segundo levantamento inicial da perícia. A vítima seria a japonesa Hitome Akamatsu, de 43 anos, que se mudou nos últimos meses para Abadiânia (GO) para ficar mais próxima do centro de cura que era comandado por João de Deus. O suspeito do crime, de 18 anos, afirmou ter matado a vítima com a própria blusa. Depois, ocultou o cadáver com auxílio de terra e pedras.
Frequentadores do centro perceberam o desaparecimento de Hitome no sábado (14) e procuraram a Delegacia de Abadiânia. Com informações sobre o último local onde a vítima foi vista com vida, os investigadores traçaram uma operação de busca, com apoio do Corpo de Bombeiros de Goiás, como explica o delegado-chefe da unidade, Albert Peixoto Salvador.
"Encontramos o corpo com características semelhantes à da vítima próximo à cachoeira. Como notamos sinais de violência no cadáver, nossas equipes se empenharam a identificar o criminoso. Conseguimos encontrá-lo e o prendemos em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. Ele foi detido em casa", esclarece o investigador.
Na delegacia, o suspeito confessou o latrocínio (roubo seguido de morte). Com o depoimento, foi representada pela prisão preventiva dele, a qual foi concedida pela Justiça por meio de mandado. "Ele relatou que tem uma dívida de drogas e estava sendo cobrado. No dia do crime, em 10 de novembro, o suspeito saiu com o objetivo de cometer um roubo e encontrou a vítima. Como a mulher demonstrou certa resistência, ele utilizou a própria camisa para enforcá-la", afirma o delegado.
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