O policial militar Wallison Holanda Fernandes, 28 anos, morto durante uma tentativa de assalto, nesta segunda-feira (16/11), conversava com amigos e ouvia música na garagem de casa quando foi assassinado. Três suspeitos de cometer o crime foram presos na noite desta segunda-feira (16/11), em Águas Lindas (GO) — a cerca de 48km de Brasília — por PMs do município. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio.
Wallison era soldado do 20º Batalhão da Polícia Militar, no Paranoá, havia mais de quatro anos. Na noite desta segunda-feira (16/11), o militar se divertia com amigos, na QNP 17, em Ceilândia Norte, e desconfiou de dois jovens, de 18 e 23 anos, que passavam pela rua. "Ele percebeu que os criminosos passaram olhando em direção à casa dele", afirmou o delegado-adjunto da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Thiago Peralva.
A dupla invadiu a casa do militar e, ao perceber que o policial tinha uma arma, atiraram na vítima. Walisson conseguiu, ainda, efetuar um disparo contra a perna de um dos indivíduos. Ferido no peito, o policial precisou ser levado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde passou por cirurgia, mas não resistiu e morreu.
Após o assalto, os dois jovens entraram em um Fox branco, conduzido por uma mulher de 29 anos e fugiram. "A mulher conhecia os criminosos e, no momento do crime, aguardava-os dentro do veículo, (sentada) à direção", detalhou Thiago Peralva.
Ao Correio, o coronel Eduardo Naime, responsável pelo 4° Comando de Policiamento Regional, afirmou que os três suspeitos foram presos em Águas Lindas (GO). "Assim que eles fugiram, acionamos os prefixos (veículos da polícia), que fizeram o acompanhamento (do trio) e conseguiram capturá-los. É uma perda muito grande para nossa corporação. Era um jovem policial que tinha muito com o que contribuir na sociedade", lamentou.
Em depoimento à polícia, os três afirmaram que iam em direção ao município goiano para levar o jovem ferido a um hospital da região. Se indiciados, eles podem responder por latrocínio e receptação, pois o o Fox branco tem a placa clonada. Agora, os investigadores tentam localizar a arma do crime. Durante interrogatório, os três desconversaram e alegaram não saber do revólver. Os suspeitos seguem presos.
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