Desde março, quando houve registro do primeiro caso de coronavírus no Distrito Federal, o Aeroporto de Brasília busca retomar o número de operações aéreas e o fluxo de passageiros. Aos poucos, o impacto da pandemia sobre o terminal tem caído e, pelo sexto mês consecutivo, houve crescimento das operações. Em outubro, o tráfego chegou a 65% do verificado na fase pré-covid.
Depois do início da crise, o aeroporto chegou à menor movimentação em 25 anos, apresentando queda de 51,2% no fluxo de passageiros, comparado ao primeiro semestre de 2019.
Em outubro, a Inframerica, concessionária responsável pela administração do terminal, registrou fluxo de 792.683 passageiros e 7.816 aeronaves. Em número de usuários, a movimentação foi 26,6% superior que a observado em setembro e 1.649% maior que em abril. Antes da pandemia o Aeroporto de Brasília tinha uma frequência média semanal de 2.700 voos e de 340 mil passageiros.
O hub conectava, ainda, 40 cidades brasileiras e 10 do exterior. Atualmente, o aeroporto atende a 45 municípios do país e dois do fora do Brasil — Lisboa e Panamá.
Retomada tímida
O retorno das operações no Aeroporto de Brasília ocorre gradativamente. Para garantir a segurança dos passageiros, a concessionária adotou medidas sanitárias, como a instalação de câmeras para aferição de temperatura no embarque. Além de verificar se há febre, o equipamento verifica se o passageiro está de máscara. No desembarque, bombeiros civis do terminal também verificam a temperatura de todos os passageiros que chegam à capital federal e, na área de chegada internacional, fazem a triagem dos viajantes.
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