A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio da subsecretaria de Logística em Saúde, fez um levantamento no estoque de equipamentos de proteção individual (EPIs) e outros insumos para o combate à covid-19. De acordo com a análise, o abastecimento de tais materiais está regularizado.
Segundo o subsecretário de Logística em Saúde, Artur Brito, a pasta está trabalhando em uma nova política de gestão de estoque de medicamentos e insumos. O intuito é reduzir os efeitos da falta de alguns produtos e garantir o abastecimento regular na rede pública.
De acordo com a sala de situação da secretaria, haviam 460.354 luvas disponíveis nesta quinta-feira (12/11) e 37.893 máscaras N95 em estoque em toda a rede pública de saúde. A compra de EPIs e outros insumos segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), relatórios das unidades de saúde, bem como dados epidemiológicos e sazonalidade da doença, informa a pasta.
A Secretaria de Saúde nega haver falta de insumos hospitalares, como luvas, álcool gel e EPIs. “A pasta esclarece que não correspondem à realidade informações veiculadas que destacaram o desabastecimento generalizado de produtos e materiais para a saúde. Situação que estaria, inclusive, trazendo riscos à população”, comunica a secretaria, em nota.
O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, informa que, em caso de falta de produtos em hospitais públicos, a unidade deve informar a situação imediatamente à superintendência regional. Sanchez destaca, ainda, que cabe a ela fazer a gestão da cadeia logística regional para evitar a possibilidade de excessos ou desabastecimentos pontuais.
Entenda
Na quarta-feira (11/11), a Secretaria de Saúde encomendou cerca de 11,5 milhões de pares de luvas não cirúrgicas para compor o estoque do material no DF. A aquisição custou cerca de R$ 4,25 milhões. Na ocasião, a pasta reiterou que "não faltam máscaras, luvas e álcool em gel nos hospitais públicos do DF".
Mas a escassez de insumos na área da saúde do DF não tem prejudicado apenas as ações de combate à covid-19. Em agosto, a pasta precisou interromper transplantes de medula óssea por falta dos itens. No fim do mês seguinte, hospitais e postos de saúde ficaram com estoques de luva baixos devido ao atraso na entrega dos materiais pelo fornecedor.
A pasta avalia que a pandemia gerou muitos problemas no mercado global, inclusive na produção de materiais médico-hospitalares. Em um primeiro momento, teria havido falta de luvas no mercado internacional, porém, agora, há escassez pontual e temporária, o que não significaria desabastecimento total.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.