A região central de Brasília registrou o dobro de volume de chuva nas primeiras duas semanas de novembro quando comparado com o mesmo período de 2019. De acordo com as medições da Estação Meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até 12 de novembro foram contabilizados 119,4 milímetros. Em 2019, a capital teve 54,2 mm.
Para esta sexta-feira (13/11), a previsão é de mais precipitações em todo Distrito Federal, com a possibilidade de pancadas de chuva com rajadas de vento de 60 a 100km/h e trovoadas. Em alerta laranja até sábado (14/11), o DF pode registrar até 100 mm por dia.
De acordo com o meteorologista Mamedes Melo, as tempestades têm mais chances de ocorrer no período da tarde com a alta umidade combinada com as altas temperaturas. “Essa é uma característica da primavera aqui no Centro-Oeste”, afirmou.
Para este mês, o volume médio de chuva esperado é de 226,9 milímetros.
Em situações de emergência, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informa que o primeiro órgão que precisa ser acionado é o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo 193. A Defesa Civil é chamada pelos bombeiros quando há ameaça iminente de desabamento de estruturas.
Cuidados e orientações
Em casos de destelhamento devido aos ventos fortes, a orientação da Defesa Civil é permanecer dentro da residência e procurar abrigo, como uma mesa ou cama, para evitar ser atingido por cacos e pedaços de telha.
Para quem estiver na rua quando começar uma chuva, o órgão faz as seguintes recomendações:
– Não segurar objetos metálicos longos, como varas de pesca e tripés;
– Não empinar pipas ou aeromodelos com fio;
– Não andar a cavalo;
– Não permanecer na água;
– Evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios, como pequenas construções não protegidas (celeiros, tendas ou barracos) e veículos sem capota, como tratores, motocicletas ou bicicletas;
– Não permanecer em áreas abertas, como campos de futebol, quadras de tênis e estacionamentos;
– Não permanecer no alto de morros ou no topo de prédios;
– Não se aproximar de cercas de arame, varais metálicos, linhas elétricas aéreas e trilhos;
– Nunca se abrigue debaixo de árvores isoladas.
Piscinas
Durante as chuvas, a orientação é não entrar em piscinas ou lagos por conta do risco de raios e descargas elétricas. Em rios e cachoeiras, o problema é agravado pela possibilidade de tromba d’água.
Como a tendência dos raios é percorrer o caminho mais curto entre o solo e a nuvem onde foi produzido, não é recomendado estar perto de árvores ou estruturas metálicas.
No caso de inundações, se começar a entrar água dentro de casa, a orientação é desligar o disjuntor para evitar o risco de eletrocussão. O religamento da rede só deve ocorrer depois que ela for revisada, para que não haja colapso no sistema.
Veículos
Em veículos, a dica é não passar por locais alagados. Se o condutor não conseguir ver o meio-fio, que tem em torno de 25 centímetros de altura, o ideal é mudar de rota para não perder o veículo e nem arriscar a própria vida. Em casos de alagamento, o motorista deve sair do carro imediatamente.
Árvores
A poda de árvores que representem risco em áreas públicas pode ser solicitada ao Departamento de Parques e Jardins, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), pelo 3403-2626 ou às administrações regionais.
Canal direto
O canal direto com a Defesa Civil, para esclarecimento de dúvidas ou solicitações, como por exemplo para avaliação estrutural e de infiltrações, é o 199 ou pelos telefones 3362-1906/1909.
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