O índice de pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza diminuiu no Distrito Federal. Segundo a a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada nesta quinta-feira (12/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2019, o número saiu de 1,9% da população para 1,7%, representando queda de 0,2%.
De acordo com o Banco Mundial, são consideradas pobres as famílias que vivem com menos de US$1,90 por dia ou R$148 como renda per capita — correspondente a cerca de 50 mil brasilienses (1,7%) em 2019. No mesmo ano, o DF apresentou 3,5% da população com renda per capita inferior a R$249 e 11,2% da população vive com menos de R$ 428.
Desigualdade social
Apesar da redução no índice de pobreza, ainda há uma grande diferença entre os ricos e pobres residentes na capital federal. Segundo o IBGE, os mais ricos recebem 18 vezes mais — o rendimento médio é de R$10 mil contra R$ 601.
Além disso, a pesquisa indica que 41,8% das pessoas consideradas pobres e 28,3% das extremamente pobres declararam possuir restrições em relação às condições de moradia.
Outro ponto indicado pela pesquisa é a falta de esgotamento sanitário entre os moradores do DF. Em 2019, cerca de 13,6% da população da capital federal possuía alguma carência nesta questão.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.