Quase metade dos brasilienses (47%) que não têm veículo próprio, considera os deslocamentos em veículos acionados por aplicativos de mobilidade os mais seguros durante a pandemia do novo coronavírus. O resultado foi aferido por um levantamento do Instituto Datafolha encomendado pela Uber, que entrevistou pessoas que não têm carro próprio. Pela pesquisa, 29% dos moradores do Distrito Federal acha que a bicicleta é o segundo meio mais seguro.
Na opinião de apenas 7% dos entrevistados o transporte público, como ônibus e metrô é o meio mais seguro para se deslocar durante a emergência de saúde pública, ocupando o 3º lugar no ranking. Para 3% dos brasilienses, o táxi comum é o mais seguro, e o mesmo percentual acredita que nenhum meio de transporte é seguro durante a pandemia.
O estudo se debruçou sobre as mudanças nos hábitos de deslocamento nas cidades durante a pandemia. Os entrevistadores questionaram os entrevistados quanto ao critério que adotaram para escolher o meio de transporte que usariam. Cerca de um terço dos usuários (31%) afirmaram que levam em conta a aglomeração dentro do transporte. A facilidade de acesso é o parâmetro mais pertinente.
Outros 19% consideram a segurança e 12%, o risco de contaminação pela covid-19. Para 4%, o aspecto mais relevante é o tempo de deslocamento. Já 5% dos entrevistados disseram que o custo é o ponto mais relevante nessa escolha. A mesma proporção elegeu a praticidade.
Apps de entrega
Diante do risco de contaminação pelo coronavírus em estabelecimentos que atendem ao público, 54% dos entrevistados optaram por recorrer aos aplicativos de entrega. Cerca de 51% responderam que usaram os apps pela praticidade do serviço. Como a opção se popularizou entre os restaurantes, que tiveram de fechar as portas para o público, 17% disseram que passaram a acioná-los por este motivo.
A procura por esses recursos deu um salto: antes da pandemia, 62% responderam já ter utilizado algum aplicativo de delivery. Depois do isolamento, esse número chegou a 76% na região metropolitana do Distrito Federal. Desses, 71% afirmaram que passaram a usar os apps com mais frequência nos últimos meses.
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