Dengue

Distrito Federal registra aumento de 22,5% nos casos de dengue em 2020

Os dados foram divulgados no último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde. Até outubro deste ano, 44 pessoas morreram

Thalyta Guerra*
postado em 09/11/2020 09:28 / atualizado em 09/11/2020 09:29
Ceilândia é a região com mais casos registrados, em seguida aparecem as regiões do Gama e Santa Maria  -  (crédito: Acácio Pinheiro/Agência Brasília)
Ceilândia é a região com mais casos registrados, em seguida aparecem as regiões do Gama e Santa Maria - (crédito: Acácio Pinheiro/Agência Brasília)

O Distrito Federal registrou 45.808 casos prováveis de dengue entre dezembro do ano passado até 24 outubro deste ano. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, publicado na última sexta-feira (6/11).

O levantamento revela aumento de 22,5% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, quando se registrou 37.380 casos. Por outro lado, o número de óbitos pela doença diminuiu em relação ano anterior. Enquanto em 2019 53 pessoas morreram, este ano, o número é de 44 mortes pela doença, queda de 17%.

Ceilândia é a região com mais casos de dengue registrados, com 5.161 ocorrências. Em seguida, está a região do Gama, com 4,7 mil casos, e Santa Maria, com 3.772. Veja o quadro com os detalhes dos casos em todas as regiões do DF.

Número de casos de dengue registrados entre dezembro de 2019 e outubro de 2020
Número de casos de dengue registrados entre dezembro de 2019 e outubro de 2020 (foto: Reprodução Boletim epidemiológico)

Óbitos

De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2020 foram registradas dez mortes no Gama; quatro em Ceilândia e em Planaltina, três em Samambaia e em Vicente Pires. Sobradinho, Guará, Sobradinho II, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga e Santa Maria registraram duas mortes em cada. No Riacho Fundo II, no Paranoá, na Fercal, em Águas Claras, no Sudoeste/Octogonal e no Plano Piloto houve uma morte em cada região administrativa este ano.

Saiba os cuidados necessários para evitar a doença.

 

*Estagiária sob supervisão de Adriana Bernardes 

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