Direito da mulher

Entidades civis são eleitas para compor o Conselho dos Direitos da Mulher

As vencedoras têm a missão, entre outros desafios, de propor e monitorar as políticas públicas que garantam os diversos direitos das mulheres do DF

Correio Braziliense
postado em 08/11/2020 10:09
 (crédito: Cristiano Gomes/CB/D.A Press)
(crédito: Cristiano Gomes/CB/D.A Press)

Doze entidades representantes da sociedade civil foram eleitas e farão parte do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM), além delas nomes das 10 suplentes também foram divulgadas pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal.

Pela primeira vez na história do conselho, criado em 1988, a escolha das integrantes da sociedade civil foi realizada por meio de uma eleição. As selecionadas para compor o CDM assumem a missão de atuar na mobilização, organização, promoção, defesa e garantia dos direitos das mulheres no Distrito Federal.

"Essa eleição foi resultado de um processo democrático e de construção coletiva, que vai dar às mulheres o nível de participação que elas merecem na construção de ações e políticas pelos seus direitos", disse a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Ela ressaltou que  a escolha de entidades importantes e sérias, como as eleitas, por meio de um processo seletivo, institucionaliza a política e traz uma representação plural da voz de todas as mulheres do DF.

Ao todo, 51 entidades se candidataram para integrar o conselho, no entanto, apenas 40 atenderam aos requisitos previstos no edital para concorrer a uma das vagas reservadas para organizações da sociedade civil. Na etapa de habilitação, a viabilidade das candidaturas foi analisada por uma Comissão Eleitoral.

Para a primeira-secretária do CDM-DF, Michelle Abrantes, a primeira eleição do CDM traduziu o desejo da sociedade civil brasiliense de participar efetivamente da formulação e da fiscalização das políticas públicas do governo direcionadas às mulheres. “A composição paritária do conselho é a garantia da democracia. Ampliamos a possibilidade de dar voz a todas as mulheres do DF, para que, na hora de formular políticas públicas, toda a diversidade de visões seja levada em consideração, e, assim, as mulheres sejam mais bem contempladas.”

Documentação

Agora, as entidades civis eleitas devem encaminhar à Casa Civil as documentações e a indicação do nome da conselheira que vai atuar no CDM como representante da instituição. A cerimônia de posse das indicadas está prevista para o início de dezembro, quando também serão discutidos as próximos ações do conselho.

As instituições não eleitas, mas que atuam no âmbito de defesa e promoção das mulheres, podem participar das reuniões do CDM como ouvintes, com a possibilidade de momentos de fala, onde podem também apresentar suas contribuições referentes ao tema.

Veja a lista completa das eleitas:

  • Associação das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ-DF) 
  • Associação Cidadã por Terra, Moradia e Trabalho (ACOTATO)
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT)
  • Marcha Mundial das Mulheres
  • Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal
  • União Brasileira das Mulheres (UBM)
  • Fórum de Mulheres do Mercosul Seção-DF
  • Associação das Mulheres de Sobradinho II
  • Ordem dos Advogados de Brasília Seccional do Distrito Federal (OAB-DF)
  • Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil (CMCBR NACIONAL)
  • Centro de Projetos e Assistência Integral (CEPAI)
  • Mulheres em Segurança

 Entidades civis eleitas suplentes

  • Mulheres Feminicídio Não – Apoio a Mulher Empreendedora (IMFN-AME)
  • Associação de Mulheres de Negócios e Prof do DF
  • Associação Nacional das Etnias Ciganas
  • Associação Brasileira de Advogadas
  • Instituto Compartilhar
  • Coletivo Juntas
  • Grupo Mulheres do Brasil
  • Federação Habitacional do Sol Nascente (FEHSOLNA)
  • Associação Despertar Sabedoria no Sol Nascente

*Com informações da Secretaria da Mulher

 

 

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