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Agronegócio quer luz para “plantar” água

Garantir fornecimento de energia para as áreas rurais, titularidade das terras e aprovação da lei de regularização fundiária estão na pauta de ações da Federação de Agricultura e Pecuária de Brasília, a
Fape/DF. O presidente da entidade, Fernando Cézar Ribeiro (foto), esteve na CEB em reunião com o presidente da empresa, Edison Garcia, para entender o processo de privatização e ter a certeza de que o agronegócio não ficará sem investimentos. A produção agrícola no DF depende de sistema de irrigação, especialmente nos períodos de seca, o que demanda energia elétrica para o pleno funcionamento. Segundo Cézar Ribeiro, as interrupções no fornecimento são constantes. “Chegamos a ficar mais de 48 horas desabastecidos. Isso compromete a produção, causa prejuízos”, aponta. Ele afirma que saiu da reunião com Garcia convencido de que a melhor solução para a CEB realmente é a privatização. A medida vai garantir a continuidade e mais eficiência na prestação do serviço. “É necessário um investimento urgente e muito grande no sistema de distribuição de energia no DF, e o governo não tem condições para isso.”

 

Conter a grilagem

A Fape destaca a importante contribuição dos produtores agrícolas na preservação do abastecimento de água na capital. O cinturão verde contém a expansão urbana e o crescimento do consumo. “Ao ocuparmos a terra com a asparagicultura, estamos plantando, de certa forma, água também. Ajudamos a conter a grilagem de terras e novas aglomerações habitacionais. É importante para o equilíbrio da ocupação territorial”, aponta Cézar Ribeiro.


Preço do Incra

Outra demanda do setor é a aprovação do projeto de lei do GDF que atualiza a legislação para regularização fundiária das terras rurais, que chegou, recentemente, à Câmara Legislativa. A Fape defende que a Terracap use como referência, para definir os valores dos terrenos, a forma de cálculo do Incra. Preço de terra nua, adotado para os assentamentos. E também que seja do ocupante da área rural a opção de compra. E não da Terracap a opção de venda. “Temos muitos produtores que há décadas estão trabalhando nessas áreas, com a autorização do governo, mas é preciso encontrar uma solução definitiva”, diz Cézar Ribeiro.

 

Sustentabilidade na cozinha

Compostagem para transformar lixo em adubo, frango orgânico no cardápio, entre outros alimentos mais saudáveis, horta para educação ambiental das crianças e nada de fio dental no banheiro. Essas são apenas algumas das preocupações da nutricionista Keli Mayer na administração do seu restaurante, na 116 Sul, além de tomar todos os cuidados de higiene exigidos pelo momento de pandemia.
Por ter mesas distanciadas e ao ar livre, rodeadas de um paisagismo especialmente feito para recuperar a área aberta, o local está virando referência no quesito negócio sustentável.


“Tem gente que me acha louca por investir tanto nessas coisas, em ter tanta preocupação ambiental, com o que consumimos e descartamos. Os empresários de Brasília precisam ter essa consciência.”


Ela explica que não tem fio dental no banheiro não por esquecimento, mas, sim, porque é um produto não biodegradável. E causador de intoxicação de animais e contaminação ambiental.
Aos domingos, Keli criou uma programação especial para as crianças no jardim do restaurante, com uma arte-educadora que conta histórias e dá dicas de como colaborar com o meio ambiente.


Bolsonaro e Sesc unidos pelo Flamengo

Num encontro animado e que não estava previsto na agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, ganhou uma camisa da equipe de vôlei feminino do Flamengo, treinada pelo técnico Bernardinho. O Sesc é patrocinador do time. E o BRB do time masculino de futebol. A camisa foi entregue pelo presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, Antônio Florêncio de Queiroz Júnior, que esteve ontem em Brasília. O Sesc vem mostrando cada vez mais a sua força em ações sociais e também no apoio ao esporte e à cultura no país.

 

R$ 18 milhões para a W3

A Terracap vai assumir o investimento na revitalização urbanística da W3 Sul. Onze quadras receberão obras de melhorias em calçadas, estacionamentos, acessibilidade às lojas, iluminação, entre outras intervenções. O projeto foi elaborado com os comerciantes da região que se dispuseram, em contrapartida, a revitalizar as fachadas das lojas. Tudo deve estar pronto até o ano que vem. A licitação já foi aberta pela Secretaria de Obras.