O DF registrou redução nos casos de sífilis congênita entre 2018 e 2019. Vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Subsecretaria de Vigilância à Saúde informou que foram registrados 473 casos em 2018 e 425 casos em 2019, apresentando uma redução de um ano para o outro.
Segundo a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Daniela Magalhães, os profissionais de saúde têm um “enorme desafio” para diminuir a contaminação e a queda nos casos deve ser comemorada.
Para Magalhães, apesar da redução apresentada, é importante realizar a prevenção para que a incidência seja ainda menor, além de fazer exames para a identificação precoce da doença. “O tratamento adequado durante o pré-natal é de extrema importância”, ressalta.
A doença é transmitida da mãe para o feto através da placenta e pode provocar aborto, nascimento prematuro e sequelas neurológicas no bebê. Inclusive, em casos mais graves, o recém-nascido pode vir a óbito.
Para o diagnóstico, as gestantes devem realizar o teste no primeiro, no segundo e no terceiro trimestre da gravidez, além do acompanhamento do pré-natal. Em caso de resultado positivo, o tratamento deve ser feito pela gestante e pelo parceiro para que haja redução nos casos de sífilis congênita.
Ainda de acordo com a técnica, vale lembrar que o mês de outubro também é destinado para as campanhas de conscientização e prevenção tanto da sífilis como da sífilis congênita no Brasil.
**Com informações da Secretária de Saúde do Distrito Federal.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel