No enfoque abrangente do boletim produzido pelo Comitê Gestor do Plano de Contingência da Covid-19 (na Universidade de Brasília - UnB), dados relacionados ao Distrito Federal chamam a atenção: para além de relatar o avanço de cerca de 700 novos casos (diariamente), há apontamento de crescente difusão da doença entre as áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica. Os dados concentram situação documentada entre 19 e 23 de outubro.
Na perspectiva nacional, a região Centro-Oeste se localiza na quarta posição, quando levados em conta os óbitos: até o momento, foram 14.221. Superam a marca as regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Os pesquisadores ainda relatam aparente estabilidade para o Brasil, com quadro de menor incidência momentânea da doença. Mas, tudo está longe da tranquilidade, uma vez que, ao lado dos Estados Unidos (com 218.131 casos de mortes), o Brasil se destaca negativamente, dado o número de óbitos (152.905), que deixa para trás as marcas da doença na Índia, por exemplo. Apontando otimismo na observação de estudos clínicos das vacinas, o boletim alerta para impasses e indefinições na futura distribuição de futura vacina no país.
Numa visão global, os estudiosos do grupo demonstram a ampliação da testagem e novas quarentenas, na China, a fim da contenção de centenas de novos casos. A situação da doença pela Europa, igualmente, passa por Raio-X dos estudiosos. Na nova onda de casos, a Itália traz para o panorama um quadro de taxa de mortalidade inferior, na comparação com a primeira onda. Em 66% do território francês, houve novo crescimento de casos de covid-19. O governo da França, a exemplo do ocorrido no Reino Unido, enfatizou e impôs restrições de mobilidade aos habitantes locais.