Mudanças administrativas

Polícia Civil ganha um novo departamento de combate à corrupção

Mudança foi oficializada em decreto publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (14/10)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ganha uma nova estrutura administrativa. O Departamento de Combate à Corrupção (Decor) passa a incorporar a instituição como substituto da antiga Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor). A mudança foi oficializada por meio do Decreto nº 41.324, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (14/10). 

 Os cargos da antiga Cecor foram redistribuídos para o banco de cargos do Decor. Compete à Polícia Civil do DF, antes da posse ou da entrada em exercício relativa aos cargos comissionados do novo departamento, a exigência de apresentação prévia dos documentos necessários para que os agentes assumam os ofícios. 

O novo departamento contará  com quatro divisões: de Repressão à Corrupção; de Repressão ao Crime Organizado; de Repressão aos Crimes Contra Ordem Tributária; e de Repressão às Facções Criminosas. Além desses, operam ainda Seções de Inteligência Policial, de Análise Financeira, de Operações Técnicas e de Controle e Guarda de Bens Apreendidos.

De acordo com a PCDF, são mais de 90 policiais civis, entre Delegados, Agentes e Escrivães compondo o novo departamento. A criação da estrutura segue determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que pretende criar departamentos semelhantes nas polícias civis dos 26 Estados do país.

Em nota, a PCDF afirmou que "o Decor trará maior envergadura para o combate à corrupção e a criminalidade organizada no DF, refletindo em mais resultados positivos nessas áreas."

“A unidade ganha mais independência e autonomia administrativa interna, passa ter condições de realizar ações de maior envergadura sem ter que contar com o apoio a outras unidades da PCDF. Além disso, como departamento ganha mais visibilidade e respeito frente ao público externo, principalmente em relação aos demais atores da persecução penal, como as polícias civis de outros estados e o Ministério Público”, pontuou o Diretor do DECOR, Delegado Leonardo Cardoso.