O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM/GO) anunciou, neste domingo (11/10), que o incêndio florestal na Chapada dos Veadeiros, que já durava 16 dias, foi extinto. As queimadas atingiram o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto.
De acordo com os bombeiros, análise feita por meio de drones não detectou focos ativos de fogo, e informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) confirmaram a extinção das chamas na região. Confira, abaixo, vídeo do combate:
No Parque Nacional, a área afetada foi de 24.198 hectares, o que corresponde a 10,06% da reserva. Na APA de Pouso Alto, o total afetado foi de 51.257 hectares — 6,08% da região. O combate ao incêndio durou 16 dias.
Cerca de 250 profissionais atuaram na ocorrência, entre funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), CBM/GO, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PrevFogo) e brigadistas voluntários da Rede Contra Fogo e da Brigada Voluntária Ambiental de Cavalcante (BRIVAC). Foram necessários cinco aviões, um helicóptero e 30 veículos nos trabalhos.
Em nota, os bombeiros de Goiás fizeram um aceno à comunidade local pelo apoio. “Agradecemos a todas as instituições, a sociedade civil organizada, empresariado local e demais envolvidos que de maneira direta ou indireta contribuíram para a minimização dos danos materiais e ambientais ao longo dessas mais de duas semanas de trabalho e ao consequente sucesso das ações de combates”, completa a nota.
De acordo com a guia e brigadista Lusimar Mariano de Souza, 55 anos, os dois dias consecutivos de chuva foram determinantes no controle das chamas. Na sexta-feira (9/10) o clima começou a virar, com céu nublado. A partir de sábado começou a chuva, que se intensificou neste domingo. A brigadista teme, contudo, que as chamas voltem se a chuva cessar.
“Se continuar chovendo, as chamas terminam de vez. Mas se der só uma chuvinha e a partir do mês que vem parar de chover, em novembro é possível ter fogo novamente”, receia Lusimar.