Morreu, aos 64 anos, o jornalista Ricardo Noronha, na noite desta sexta-feira (9/10). Ele tratava, há oito anos, mieloma ósseo. Às 19h40, não resistiu às complicações da doença e faleceu.
“Esse ano o câncer evoluiu muito rápido. Ele fez todos os tratamento possíveis, mas, infelizmente, não tinha cura. Ele sempre foi discreto quanto a isso, não queria que as pessoas soubessem”, contou o genro Rodrigo Albuquerque, 33 anos.
O comunicador chegou a ficar internado em um hospital de Brasília há mais de um mês, mas a família decidiu dar continuidade ao tratamento na casa dele, onde morreu. Ricardo deixa a mulher e cinco filhos.
Além de atuar no jornalismo, Ricardo chegou a exercer o cargo de deputado federal pelo MDB na legislatura de 1999 e 2003. Ele era suplente e atuou do dia 23 de fevereiro de 1999 a 14 de fevereiro de 2000. “Era uma pessoa maravilhosa, que fez mais pelo outros do que por ele, brigou por todo mundo. Era uma pessoa que acreditava, ia lá e fazia”, acrescentou Rodrigo.
O velório está marcado para sábado (10/10) e a família tenta enterrá-lo na Ala dos Pioneiros do Campo da Esperança, na Asa Sul.
Em rede social, o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos) prestou homenagem. “Que acontecimento triste o falecimento do nosso comunicador Ricardo Noronha. Símbolo do jornalismo brasiliense, sempre atento às demandas da cidade. Que Deus conforte os corações de amigos e familiares. Sinto muito por esta grande perda”, publicou.
Em nota, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também lamentou o falecimento. “O Distrito Federal fica mais pobre hoje com a morte do jornalista e ex-deputado federal Ricardo Noronha. Comunicador querido por todas as classes sociais, foi presente na televisão, rádio e ultimamente nas redes sociais, com um jeito único de informar e entreter, o que lhe rendeu uma legião de amigos e fãs”, declarou o chefe do Executivo local.
“Sua morte interrompe uma carreira repleta de êxitos. Que Deus conforte seus familiares nesta hora de dor, mas faço votos que as lembranças alegres que ele espalhou pela vida permaneçam vivas na memória de todos”, finalizou Ibaneis.