Reabertura

Representantes de comércio, bares e restaurantes comemoram flexibilização

Decreto publicado no DODF, nesta sexta-feira (9/10), revoga restrição do horário de funcionamento no comércio e libera mais pessoas por mesa em bares e restaurantes

Sindicato e representantes do comércio, dos bares e dos restaurantes do Distrito Federal comemoram a flexibilização dos protocolos de segurança sanitária imposta pela pandemia da covid-19. De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (9/10), as restrições de horário de funcionamento dos estabelecimentos de rua e dos shoppings foi revogada.

O texto também retira a limitação de seis pessoas por mesa nos bares e restaurantes. No entanto, continuam a valer o distanciamento de dois metros, a utilização de máscara, álcool em gel e medição de temperatura. As medidas de higienização dos espaços também devem ser cumpridas.

Para Jael Silva, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), a flexibilização é um ganho para o setor. “Essa é uma questão que a gente estava pedindo para o governador. Por exemplo, tem grupo de familiares que supera seis pessoas e que tinham que sentar em mesas separadas. Agora dá para juntar todo mundo”, afirma.

Segundo ele, o horário dos shoppings também era um dos pleitos da categoria. “Os restaurantes que ficam em shoppings saiam prejudicados com o horário reduzido”, destacou Jael, que acredita que, dessa forma, vai melhorar o fluxo de pessoas nos restaurantes.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Francisco Maia, conta que esse decreto chega com muito otimismo para os comerciantes. “Principalmente agora no final de ano, que costuma ser um período mais movimentado no comércio”, ressalta.

Para ele, a notícia é boa e traz um incentivo para o setor. “Pode gerar mais ofertas de emprego e dar mais vida ao comércio”, afirma. No entanto, Francisco Maia alerta que as normas sanitárias devem ser seguidas por todos, pois a pandemia não acabou.