O governador Ibaneis Rocha (MDB) autorizou, em decreto assinado nesta quinta-feira (8/10), o retorno do trabalho presencial em todos os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta autárquica e fundacional do Executivo do DF, a partir desta sexta-feira (9/10).
O teletrabalho, no entanto, continua para pessoas com comorbidades, como cardiopatias, diabetes, obesidade e asma; idosos; responsáveis pelo cuidado de uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de covid-19; gestantes e lactantes; pessoas com suspeita da doença; e servidores que morem com pessoas enquadradas nas mesmas situações.
Para o retorno presencial, os órgãos deverão garantir: distribuição de álcool em gel 70%; afastamento de servidor que apresentar sintomas de covid-19; atendimento ao público apenas com distanciamento, prioridade a reuniões virtuais; e limitação do uso de bibliotecas e auditórios.
Saiba Mais
Liberações para restaurantes e comércio
Em outro decreto assinado nesta quinta, o GDF atualiza protocolos de segurança sanitária durante a pandemia do novo coronavírus. A partir de agora, não há mais restrição na quantidade de pessoas em mesas de bares e restaurantes. Além disso, o horário de funcionamento do comércio de rua, em geral, volta a ser de acordo com o estabelecido no alvará de funcionamento. Shoppings poderão funcionar das 10h às 22h.
Memória
Tão logo o DF teve os primeiros casos de covid-19 confirmados, ainda em março, o governador deu início às medidas de prevenção à transmissão do vírus. Em 11 de março, o decreto 40.509 suspendeu aulas da rede pública e privada de ensino. Também proibiu eventos como shows e competições esportivas. Bares e restaurantes devem manter distância de dois metros entre as mesas
A partir daí, tinha início uma sucessão de publicações extras do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) com fechamento de bares e restaurantes, parques, zoológico, shoppings, templos religiosos, e comércio em geral. Em 23 de abril, o decreto 40.648 determinava o uso obrigatório de máscaras no DF.
A partir de maio, no entanto, começava a flexibilização das medidas, primeiro com reabertura de alguns segmentos comerciais, depois, shoppings, parques, templos e feiras. Em 26 de junho, o governador decretava estado de calamidade pública.