Para o feriado do Dia das Crianças, os brasilienses vão poder participar de uma ação solidária sendo voluntário do projeto Família Acolhedora. O objetivo é oferecer um lar temporário para crianças que precisaram ser afastadas dos cuidadores por medida judicial. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou que essa é uma alternativa preferencial ao envio de crianças para abrigos e outras instituições.
As famílias acolhedoras recebem crianças de zero a seis anos por períodos que vão de seis a 18 meses. Nesse modelo, o vínculo é temporário, até que a criança retorne aos cuidadores ou seja encaminhada para uma família substituta, e não pode ser convertido em adoção.
O MPDFT esclareceu que, no Distrito Federal, o Instituto Aconchego está habilitado para capacitar e acompanhar os interessados em oferecer acolhimento. A participação de famílias voluntárias é fundamental para manter o serviço ativo. As inscrições para o treinamento estão abertas o ano inteiro, mas quem quiser participar da última turma de 2020, a partir de novembro, tem até 31 de outubro para se inscrever.
Como participar
As famílias interessadas devem preencher alguns critérios: morar no Distrito Federal; ser maior de 18 anos; não ter como projeto a adoção; ter disponibilidade afetiva e emocional e habilidade para ser cuidador; e não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto.
Veja o passo a passo para o cadastro:
1) Inscrever-se no serviço, enviando nome completo e número de telefone para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou mensagem direta para instagram.com/aconchegobr.
2) Participar de entrevista com um assistente social e um psicólogo, que explicam o serviço com mais detalhes e analisam os requisitos.
3) Participar de uma capacitação de seis semanas (oferecida tanto on-line quanto de forma presencial).
4) Receber uma visita domiciliar e ser habilitada para o serviço.
Para saber mais sobre o acolhimento familiar, clique aqui e leia a cartilha preparada pelo MPDFT
Com informações do MPDFT