Operação Falso Negativo

Fraude na Saúde: com habeas corpus, STJ libera Eduardo Hage da prisão

Caberá ao juiz do caso decidir quais medidas cautelares o ex-secretário de Vigilância à Saúde deverá cumprir

Washington Luiz
postado em 13/10/2020 16:11 / atualizado em 13/10/2020 16:31
Eduardo Hage e outras 14 pessoas viraram réus e respondem por fraude em contratos para compra de testes de covid-19 -  (crédito: Credito: Ana Rayssa/CB/D.A.Press. )
Eduardo Hage e outras 14 pessoas viraram réus e respondem por fraude em contratos para compra de testes de covid-19 - (crédito: Credito: Ana Rayssa/CB/D.A.Press. )

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, nesta terça-feira (13/10), uma liminar que líbera o ex-secretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Eduardo Hage, da prisão. Esse é o segundo habeas corpus em favor do médico.

Na decisão, o ministro Rogério Schietti autoriza que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares, que serão definidas pelo juiz responsável pelo caso.

Dias após ser preso, em agosto, Hage conseguiu um primeiro habeas corpus e foi solto. À época, o magistrado considerou que não havia fundamentos para manter a prisão do ex-secretário.

No entanto, em 25 de setembro ele voltou a ser preso durante uma nova fase da Operação Falso Negativo. A operação investiga uma possível fraude na compra de testes para covid-19. As apurações apontam que o superfaturamento na aquisição dos insumos soma prejuízo superior a R$ 18 milhões aos cofres da saúde do DF.

Além disso, segundo o Ministério Público do Distrito Federal, há fortes evidências de que as marcas dos produtos adquiridos seriam imprestáveis para a detecção eficiente da covid-19 ou seriam de baixa qualidade nessa detecção.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação