Com quatro vacinas contra a covid-19 em fase de testes avançados no Brasil, governos e órgãos começam a se mobilizar para compreender os processos necessários para se chegar ao esperado momento da vacinação. A força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que fiscaliza ações de combate à pandemia, deu início a reuniões para tratar do tema no âmbito da capital Federal.
Promotores abriram um diálogo com médicos, gestores e laboratórios para ouvir dos especialistas os detalhes sobre os passos possíveis de um governo após a confirmação de que há uma imunização segura e eficaz contra o novo coronavírus. O objetivo da força-tarefa é entender toda a metodologia de produção e distribuição de uma medicação como essa, para garantir uma “otimização desta política pública”, como citou o MPDFT, em nota.
A primeira reunião explanou, principalmente, quais as vacinas que podem chegar ao mercado brasileiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou até agora testes de fase 3 — uma das últimas até a produção — de quatro produtos: de Oxford, da Pfizer, da Sinovac e da Johnson & Johnson. Essas duas últimas têm centros de ensaios clínicos no Distrito Federal.
“Estamos atentos ao desdobramento da pandemia aqui no DF e nos antecipamos para discutir alternativas, possibilidades e soluções mais efetivas para a população”, afirmou o coordenador da força-tarefa, procurador de Justiça Eduardo Sabo. A Secretaria de Saúde do DF aguarda ainda a aprovação de testes na capital de um outro produto, desenvolvido pela empresa farmacêutica chinesa Sinopharm.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.