Francisco Antônio dos Santos Marques, pastor evangélico, de 35 anos, que morreu enquanto ministrava um culto na QS 11, no Areal, em Arniqueira, já se descreveu como “latrocida, homicida, pistoleiro” temido por todos na cidade em que morava, durante uma pregação em 4 de fevereiro. O testemunho foi publicado em canal no YouTube.
À ocasião, o pastor explicava aos fiéis como havia se convertido para a igreja evangélica. Ele contou que antes ninguém tinha coragem de ajudá-lo. “Crente não tinha coragem de chegar para mim e falar: Francisco, aceita Jesus. Como você vai chegar para um homem que cheirava 30 gramas de cocaína por dia e que andava com uma ponto 40 na cintura todo o dia? Que para apertar um gatilho não pensava duas vezes?”, questionou Francisco.
A motivação do crime ainda não está clara para a polícia, mas, segundo o delegado-chefe da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), Alexandre Gratão, nenhuma linha de investigação será descartada. O Correio apurou que, no passado, a vítima teria se envolvido em um homicídio na cidade de Parnaíba (PI). Ele e a mulher, então, se mudaram para Brasília.
O crime ocorreu por volta das 9h30, durante a escola bíblica dominical - culto tradicional que ocorre em todas as igrejas evangélicas na manhã de domingo - e foi registrado como homicídio e lesão corporal. Enquanto o pastor estava ajoelhado de costas no altar, um homem entrou no templo e disparou diversos tiros contra a vítima.
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