Independentemente da área em que se trabalha, com maior ou menor conteúdo de tecnologia, a busca por conhecimentos aumenta a chance de colocação no mercado e é uma ferramenta para evitar demissões ou buscar promoções.
Emilson do Nascimento da Silva, 29 anos, trabalha em um shopping de Brasília como auxiliar de almoxarifado e estuda gestão financeira em uma faculdade. Silva diz estar satisfeito com o emprego atual, mas afirma que teve medo de ser demitido durante a pandemia. “Estou fazendo o que gosto. Mexo com ferramentas que conheci desde novo. Com a pandemia, tive medo de ser demitido, mas, hoje, vejo que minha profissão é de extrema importância. Tenho certeza de que a faculdade vai me ajudar a ser um profissional ainda melhor”, afirmou.
Apesar de se identificar com a área, Emilson diz que busca se capacitar também em outros campos, o que, segundo ele, faz toda a diferença na hora de conseguir um emprego. Ele conta, inclusive, que, durante a pandemia, sua permanência no emprego se deu por causa da sua competência e esforço para se capacitar. “Onde trabalho, sou auxiliar. Mas, durante a crise, quem foi demitido foi a pessoa que estava acima de mim na hierarquia. O que me salvou foi competência, esforço e conhecimento, segundo o que me disseram”, revela.
Clara Gabriely Gomes, 20 anos, trabalha com vendas em uma loja de maquiagem, mas diz que pretende fazer uma capacitação para conseguir um emprego melhor. “Comecei trabalhando em comércio, mas não é algo que eu queira manter a qualquer custo. Por experiência, acaba que eu só consigo emprego em áreas do comércio, em que se trabalha muito e se ganha pouco”, diz. “Gostaria de fazer alguns cursos e conhecer outras áreas profissionais para ver em qual me identifico mais. Pensei em fazer auxiliar administrativo, mas, antes, quero terminar o inglês. Talvez para dar aula ou trabalhar em algum lugar que valoriza uma segunda língua, como um escritório, por exemplo”, explica.
O estudante Jhoni Henrique Inácio Costa está terminando o ensino médio, porém, já pensa na vida profissional. “Quero fazer administração, me vejo muito nesse curso. É uma área muito abrangente, que poderá me dar grandes oportunidades. Eu pretendo fazer ciências contábeis, gestão pública e, futuramente, após ter uma estabilidade, quero fazer gastronomia e abrir um restaurante para ser dono do meu próprio negócio”, afirma.