Há 116 dias sem chuvas e no período de seca, o Distrito Federal viu o número de queimadas em vegetação aumentar. Apenas entre julho e setembro, foram cerca de 16,2 mil hectares destruídos pelas chamas. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros Militar de Brasília (CBMDF), o número é o maior dos últimos oito anos.
No total, de janeiro até 17 de setembro, foram cerca de 16,7 mil hectares perdidos. Durante o ano de 2019, este valor chegou a 16,1 mil. O último ano que registrou uma grande quantidade de queimadas durante a seca no DF foi 2011. Na época, foram 22,7 mil.
Aumento das queimadas
Nesta terça-feira (15/9), os bombeiros do DF precisaram atender 72 ocorrências para incêndios em vegetação, totalizando uma área queimada de 326 hectares. Foram despejados 52.422 litros de água pelos caminhões tipo Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF) e cada caminhão tem capacidade para três mil litros de água. De acordo com os bombeiros, os militares utilizaram 2.780 litros de água armazenados numa mochila com capacidade para vinte litros de água.
O Corpo de Bombeiros alerta para que a população não queime o lixo nem os restos de podas, não faça fogueiras em área de vegetação, apague adequadamente os cigarros e não os jogue pela janela do carro.
O que fazer em casos de incêndios em vegetação:
- Primeiramente acionar os bombeiros pelo número 193. Caso seja proprietário da área e tenha gado ou alguma criação de animais que possivelmente possam ser vítimas dos incêndios florestais, liberem as porteiras, colchetes, etc, para que não sejam mortos.
- Controle da vegetação em áreas rurais com auxílio de meios mecanizados como roçadeiras, capina e arado. Realizar a coleta seletiva e compostagem de lixo orgânico.
- Não realizar nenhum tipo de queima para controle de lixo, ou restos de culturas e podas.
- Denunciar ações criminosas quanto ao uso do fogo por meio de delegacia do meio ambiente.