A equipe da unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) oferece atendimento humanizado para os recém-nascidos e pais que os acompanham durante a internação. Por exemplo, para elevar a sensação de conforto dos bebês e manter o alto nível de cuidados, a Ucin utiliza “redinhas” como uma terapeuta ocupacional. O equipamento é uma técnica que reproduz, em redes de balanço armadas dentro da incubadora, a sensação do bebê estar dentro do útero da mãe.
O uso da rede proporciona para o neném uma melhora na organização motora e proporciona estímulo tátil, vestibular e ganho de peso, porque o recém-nascido se sente acolhido e fica mais tranquilo, tem o sono preservado e menos gasto de energia.
Melhorias
A unidade recebeu obras e adequações no espaço dedicado à saúde dos bebês a fim de garantir um melhor atendimento. Além disso, alguns aparelhos que estavam sem uso passaram por reformas. Berços, incubadoras e outros equipamentos receberam manutenção possibilitando o funcionamento dos 15 leitos na unidade. Antes das intervenções, apenas seis leitos funcionavam. O espaço ganhou pintura nova e a rede elétrica foi reformada, o que possibilita o funcionamento dos equipamentos de forma correta.
A unidade, inaugurada em 2007, até então, não havia recebido nenhum reparo. Do total de leitos existentes após a reforma, doze são de Ucin convencionais e mais três de enfermaria do Método Canguru.
Este método consiste no aquecimento de berços e incubadoras e na aplicação de fototerapia – utilização de luzes especiais como forma de tratamento, sendo muito utilizada em recém-nascidos que nascem com icterícia, um tom amarelado na pele. O Hospital da Região Leste abriga a enfermaria Canguru e todos os anos recebe a vistoria dos tutores do Método Canguru do Distrito Federal.
Na unidade, há espaços dedicados às mães, como o jardim externo, que traz benefícios para quem fica muito tempo na unidade. A varanda possui vista para o Lago Paranoá e conta com música ambiente. Há, ainda, o leito dormitório, espaço das mães que estão de alta e que têm o direito de acompanhar o menor, com alimentação e direito à acomodação. Soma-se a tudo isso o trabalho de acolhimento realizado pelos profissionais de enfermagem com as mães e com os bebês prematuros que ficam muito tempo na unidade, de um a dois meses.