Paralisação

Vigilantes da saúde no DF entram em greve por atraso de salário

A greve começou às 7h desta segunda-feira (14/9) e, segundo o Sindesv-DF, só vai acabar quando o pagamento de todos estiver na conta

Mais de 1,5 mil vigilantes da empresa Ipanema entraram em greve nesta segunda-feira (14/9) devido ao atraso do pagamento referente ao mês de agosto. O valor deveria ter sido pago no quinto dia útil de setembro, mas, até o início da tarde de hoje, nenhum deles havia recebido.

Os vigilantes que entraram em greve trabalham em unidades de saúde do DF. Entre elas estão os hospitais regionais de Ceilândia, Brazlândia, Samambaia, Taguatinga, Guará, Sobradinho e Planaltina. Além do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e as unidades de pronto atendimento (Upas) das cidades citadas.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindlab-DF), a categoria vai retomar as atividades quando o salário de todos estiver na conta. “Vamos ficar com os braços cruzados até todos receberem. Estamos concentrados em frente aos hospitais para mostrar nossa indignação”, disse o diretor de comunicação do Sindesv-DF, Gilmar Rodrigues. A categoria está em greve desde as 7h desta segunda-feira (14/9).

Ele destacou os riscos que a falta de vigilante apresenta. “São eles que cuidam do patrimônio da Secretaria de Saúde. Eles cuidam da integridade física dos servidores e pacientes. Sem os vigilantes, o perigo é grande. Devia ser prioridade sempre”, declarou Gilmar.

À categoria, a empresa alegou que o governo não efetuou o pagamento. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o pagamento para a empresa será realizado até terça-feira (15/9). 

O Correio tentou contato com a empresa Ipanema, mas não teve nenhum retorno até o fechamento da matéria.

Descaso

Nas redes sociais, o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) afirmou que vai fazer contato com o secretário da Fazenda e com a diretora do Fundo de Saúde que a categoria está parada e que não vai haver vigilantes nos hospitais enquanto eles não receberem.

“A paralisação é porque ninguém suporta o descaso dessa empresa com esses trabalhadores e trabalhadoras”, declarou o parlamentar. Em novembro de 2019, os vigilantes haviam entrado em greve pelo mesmo motivo.