Moradores do Distrito Federal encontram produtos básicos como tomate, óleo e arroz com preços expressivamente maiores. É o que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/INPC), divulgado nesta quarta-feira (9/9) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
O preço dos alimentos chegou a subir 24,39% entre julho e agosto, como foi o caso do tomate, produto com maior alta. Outros itens da cesta básica, como óleo, carne e arroz, também tiveram aumentos expressivos, com crescimento de preço em 13,98%, 6,31% e 4,54%, respectivamente.
Entre nove grupos de produtos e serviços analisados no DF, seis tiveram aumento em agosto. Além dos alimentos, houve destaque para o setor de transporte. A gasolina, por exemplo, chegou ao terceiro mês seguido de alta, com variação de preço 5,73% maior, seguida pelo etanol, pneu e óleo diesel.
Queda em educação
Os valores apresentados sofrem diversos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Outra conclusão da pesquisa que chamou atenção foi a queda de preços nos serviços de educação, no momento em que o DF enfrenta aulas a distância.
O setor educacional foi o que apresentou maior queda nos índices do (IPCA/INPC), com destaque para a delimitação do ensino superior, que teve baixa de -3,84% nos preços desde que começou a ser pesquisado.