Licitação

Reforma no Jardim Botânico vai ampliar laboratório de reprodução

Obra de reforma tem previsão de custar mais de R$ 397 mil. Licitação estará aberta a partir de 24 de setembro

O Jardim Botânico de Brasília quer reformar e ampliar o Laboratório de Reprodução In Vitro. Nesta terça-feira (8/9), foi publicado, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de licitação para contratação da empresa que fará a obra, orçada em R$ 397.322,56. O espaço é especializado na reprodução de orquídeas e de algumas espécies em extinção.

A diretora do Jardim Botânico, Aline de Pieri, explica que o espaço necessita de reparos urgentemente. “Tanto o herbário, quanto o laboratório estão extremamente sucateados”, diz. Com as obras, será feita uma modernização, incluindo a atualização da rede elétrica, e instalação de câmaras de refrigeração e novas estufas.

Quem for selecionado deverá fornecer todo o material e os equipamentos necessários, incluindo despesas com pessoal, transportes dos materiais, instalações e entrega do sistema funcionando dentro das exigências das normas técnicas e garantia, conforme o Código de edificações do DF.

A licitação será aberta em 24 de setembro, às 9h30, quando o edital e projeto executivo estarão disponíveis para retirada no prédio da Superintendência de Administração Geral do Jardim Botânico.

Ainda não há data para início das obras, mas, segundo a diretora, elas deverão estar concluídas após seis meses. O laboratório é aberto para visitas de escolas e pesquisadores com foco em educação ambiental. “As pessoas acham que é só um parque, mas o Jardim Botânico tem outro lado. Nossa missão é voltada para a pesquisa científica e proteção do cerrado. Daí a importância desse laboratório.”

Visitas

O Jardim Botânico de Brasília reabriu para o público em 21 de julho, após ter sido fechado por força de decreto do governo, que determinou a suspensão de visitas aos parques do DF como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus.

Os restaurantes continuam fechados. O consumo de alimentos nas áreas comuns de visitação também não está permitido, assim como a realização de piqueniques, confraternizações e aniversários. A medida atende ao decreto 40.997 de 17 de julho, que proíbe comércio dentro de parques e outras unidades de conservação.