Semana quente na saúde
A semana será decisiva para a saúde do DF. A Câmara Legislativa decidirá se cria ou não a CPI da Pandemia. A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal Territórios (MPDFT) contra os investigados na Operação Falso Negativo por compra superfaturada de kits de testes de covid-19 deve sair nesta semana. A ministra Cármen Lúcia, do STF, está com o pedido de liminar em habeas corpus da cúpula da Secretaria de Saúde na mesa para decidir se vai liberá-los da prisão. Tudo isso com o possível anúncio do novo titular da pasta.
Respeito à fila das CPIs
Autor do requerimento de criação da CPI da Sonegação Fiscal, o vice-presidente da Câmara Legislativa, o vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), afirma que não está trabalhando para furar a fila das investigações. “Gostaria de dizer que fiz um compromisso com os deputados de que eu não pediria para ‘furar a fila’ é que iria respeitar o que está estabelecido no regimento interno, ou seja obedecer a ordem cronológica de instalação de CPI’s”, garante.
Luto
O Sinpro-DF está de luto. Morreu ontem, aos 80 anos, o professor Olímpio Mendes, um dos fundadores da entidade e seu primeiro presidente na breve gestão inicial de 1979. Foi em decorrência de traumatismo cranioencefálico e morte súbita.
A pergunta que não quer calar….
Qual o perfil o DF precisa agora para um secretário de Saúde que colabore para reduzir os casos e mortes de covid-19 e ainda traga segurança de que os recursos serão bem aplicados na pandemia?
Strike!
A brasiliense Lea Badaró de Castro foi campeã ontem da Taça Planalto Central 2020, primeiro evento nacional da Federação de Boliche do Distrito Federal. São 38 anos de paixão pelo boliche e muitas vitórias. Ela já foi campeã Brasileira e Pan Americana. Na história, só houve quatro partidas perfeitas. Léa está nesse rol e conseguiu em 2000 na Taça Bahia. Neste fim de semana, depois de 20 anos quase consegue o feito pela segunda vez.
Lara Resende assume presidência da Abert
O diretor-geral do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Flávio Lara Resende, foi eleito por unanimidade para a presidência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) no biênio 2020-2022. A entidade, que em 2020 completa 58 anos, representa mais de três mil emissoras privadas de rádio e televisão. Lara Resende substitui Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, que comandou a Abert por dois mandatos consecutivos, entre 2016 e 2020.
Só papos
“Fiquei esperando que a Esquadrilha da Fumaça fecharia o esperáculo escrevendo a pergunta que todos fazem: “Queiroz, por que R$ 89 mil?”
Ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF)
“Vou perguntar”
Deputada federal Bia Kicis
À QUEIMA-ROUPA
Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press - 9/11/18
Delegado Anderson Torres
Secretário de Segurança do DF
Está totalmente recuperado da covid-19?
Totalmente. Foram dias difíceis, mas contei com a ajuda de profissionais extremamente competentes, com o apoio da família e de amigos, e com as bênçãos de Deus.
Ficou com alguma sequela?
Nenhuma sequela física, mas ficar em uma UTI por cinco dias sempre leva a muitas reflexões. E após minha recuperação, saí ainda mais animado para seguir fazendo meu trabalho.
Depois de deixar o hospital o que o motiva?
A certeza de que vínhamos fazendo um trabalho importante para o DF, e que deve seguir sendo feito. O Distrito Federal e sua população, merecem a melhor segurança pública possível.
Qual é o maior resultado de sua gestão até agora?
Sem dúvida alguma, o fato de termos conseguido diminuir os índices de criminalidade seguidamente é algo a ser muito comemorado. Sempre digo que, a cada mês, tornamos nosso trabalho cada vez mais difícil, pois estamos há praticamente 19 meses batendo recordes de diminuição de criminalidade. Isso só tem sido possível em decorrência de um grande trabalho de integração de esforços e de inteligência, com participação intensa de todas as forças de segurança do DF. Apesar de uma população crescente e de um efetivo em redução nos últimos anos, chegamos em 2019 ao menor índice de homicídios dos últimos 35 anos. E agora em 2020 já estamos com nova redução. É realmente motivo de muita satisfação para todos nós da Segurança Pública do DF.
Com as pessoas de volta às ruas, houve aumento na criminalidade no DF?
O crime é algo secular e incrivelmente mutante. Se o cenário muda, como foi no caso da pandemia este ano, ele se adapta e busca novas formas de atuação. Em um primeiro momento, com o lockdown efetivado, houve uma queda significativa nos crimes contra pessoas, mas aumentaram aqueles contra residências e comércios. Rapidamente nos ajustamos para combater isso. Atualmente, com a retomada progressiva de todas as atividades no DF, estamos preparados para dar todo tipo de combate à criminalidade, e está dando resultado, em todos os índices. Hoje, temos excelentes dados a comemorar, como a significativa queda de quase 43% no número de feminicídios, em comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se de um crime hediondo que tanto temos combatido desde os nossos primeiros dias na Secretaria de Segurança. De todo modo, não podemos parar um minuto. Inovação, tecnologia, integração e inteligência são pilares da nossa gestão, que mostram que estamos no caminho certo. Sabemos que não há crime zero, mas não descansaremos enquanto não chegarmos a níveis cada vez mais baixos de criminalidade.