A equipe da Vigilância Ambiental instalou, nesta quarta-feira (30/9), armadilhas para o combate do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya. Os equipamentos, chamado de larvitrampa, foram instalados em 38 residências selecionadas na Candangolândia e vão ficar durante um mês nas casas. O aparelho possui a presença de um inseticida que mata as lavas que surgem após as fêmeas depositarem os ovos na água.
A ação é uma continuidade ao monitoramento dos focos do mosquito feito pela vigilância na região, onde também foram instalados 12 equipamentos do tipo ovitrampas para a coleta de ovos do mosquito Aedes aegypti. “O resultado da coleta de ovos permite identificar áreas prioritárias e direcionar as ações de prevenção e controle executadas pelos agentes de vigilância em conjunto com a população”, destacou o biólogo Israel Martins.
Os moradores que receberam as larvitrampas nas casas foram orientados a reabastecer a armadilha com água de torneira semanalmente. Depois de 30 dias, as armadilhas serão removidas e instaladas em outras áreas onde foi detectada maior infestação. “Essa quantidade de armadilhas pode parecer pouca, mas é o suficiente para monitorar toda a área urbana da Candangolândia”, acrescentou Martins.
Dengue no DF
A dengue é um problema antigo na capital federal. Apenas neste ano, houve um aumento de mais de 70% no número de casos prováveis, comparado ao ano passado. De dezembro de 2019 a 2 de setembro de 2020, o Distrito Federal já registrou 44.722 casos prováveis de dengue e 43 mortes em decorrência da doença. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde, 67 casos foram da forma mais grave da da doença (DG) e 648 de dengue com sinais de alarme (DSA).
Para controlar a epidemia, o Governo do Distrito Federal realiza, em diversas regiões, uma força-tarefa com apoio de vários órgãos para combater o mosquito Aedes aegypti. Na última semana, o Sanear Dengue inspecionou 2.944 imóveis e 6.076 depósitos em Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, São Sebastião e Sobradinho 2, de acordo com a Secretaria de Saúde.
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