A presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, falou sobre o desenvolvimento e a aplicação dos protocolos de segurança para a volta das atividades em meio a pandemia. Em entrevista ao CB. Poder — uma parceria do Correio Braziliense e da TV Brasília —, nesta segunda feira (21/9), Abdalla explicou a importância das medidas como o uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos para o sucesso da retomada.
Os protocolos sanitários foram baseados nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, além de levar em consideração os avanços da pandemia nas regiões do Brasil e os locais onde as orientações seriam aplicadas. “Cada área tem uma análise diferente e o ponto de partida principal para todos os negócios e serviços é entender a natureza e forma de operação desses serviços a partir de um diagnóstico da instituição. E assim, estabelecer e criar protocolos, juntamente ao nosso grupo de especialistas na área de segurança do paciente e com as áreas de medicina do trabalho dessas empresas” explica a diretora executiva.
Segundo Abdalla, o Brasil sentirá o impacto de mais de 200 dias sem aulas presenciais nos próximos anos. “Vários serviços e áreas comerciais já estão retomando então é importante que as escolas voltem. Muitas crianças, além de toda a questão de socialização, dependem da alimentação da escola, então, entra a questão nutricional que é importante no desenvolvimento da criança. É necessário garantir que não teremos que recuar ou retroceder por isso, as ações de proteção são muito importantes” afirma.
Apesar dos protocolos sofrerem mudanças de acordo com a região e o ambiente a serem aplicados, algumas orientações nunca mudam. “Além da testagem, as medidas de proteção e, principalmente, o distanciamento social é uma das nossas maiores ferramentas contra o coronavírus. O uso de máscara é extremamente relevante e a higienização das mãos também”, diz Lídia Abdalla.
Para a diretora executiva, o isolamento social foi a melhor decisão para achatar a curva de contágios da covid-19. “O pico no DF veio nos meses de julho e agosto. Pelo que a gente tem visto nos números reportados, não só de casos, mas também de toda estrutura, infraestrutura do sistema hospitalar, é que a agora a gente entra na redução do número de casos, mas sabemos que os cuidados devem continuar. O momento de cuidado e proteção contínua da mesma forma”, avalia.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel
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