A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga a morte de uma mulher, de 43 anos, no município de Alto Paraíso (GO). Oigna Rodrigues da Silva foi encontrada caída dentro de casa, na quarta-feira (16/9), ainda com sinais vitais, apresentando sangramentos pelo corpo, resultado de agressão física, e laceração da vagina, decorrente de violência sexual. Um dia depois, no hospital, ela sofreu diversas paradas respiratórias e morreu.
De acordo com a polícia de Goiás, uma assistente social que atua na cidade de Alto Paraíso (GO) e presta assistência a pessoas que necessitam do apoio do Centro de Assistência Social foi até a casa de Oigna, na tarde de quarta-feira (16/9). Ela olhou pela janela da residência e observou os pés de uma pessoa caída no chão.
Ao entrar no imóvel acompanhada de uma vizinha da vítima, a assistente social viu Oigna caída de bruços, no chão, aparentemente sem consciência, sangrando e respirando de forma ofegante. Imediatamente, ela chamou uma enfermeira e, em seguida, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
No momento que a enfermeira chegou ao local, segundo a polícia, ela verificou que a mulher ainda tinha os sinais vitais. No local no qual Oigna estava caída havia sangue seco, aparentando estar ali há bastante tempo. A equipe do Samu retirou a mulher da casa e a levou para o Hospital Municipal de Alto Paraíso, no qual ela recebeu atendimento médico.
À polícia, a assistente social contou que não ficou no hospital durante a tarde porque estava tentando contato com a família da vítima para informá-lá do ocorrido. Por volta das 18h, ela retornou à unidade de saúde. No momento, a equipe médica estava dando banho na mulher e percebeu que ela tinha sinais de agressão física no tórax e seio, além de laceração da vagina, em decorrência de uma violência sexual. Havia também uma série de lesões no rosto.
Oigna continuou internada até a manhã desta quinta (17/9), esperando remoção para Goiânia, mas acabou sofrendo uma sequência de paradas respiratórias e morreu, às 10:45h. O caso foi registrado e está sendo investigado pelos policiais do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Formosa.
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