O professor morto a tiros na manhã desta quinta-feira (17/9) foi assassinado na frente do próprio pai, segundo apurado pelo Correio. Adailton Jorge da Silva Campos, de 33 anos, morava com os pais, em Santa Maria.
O crime, segundo investigação inicial da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), teria sido motivado por um suposto furto de telefone celular. Até a última atualização desta matéria, ninguém havia sido preso. "A diligência está em curso e, a princípio, envolve um celular que o suspeito achou que a vítima teria subtraído, mas não foi isso que ocorreu. Ele até permitiu que fosse procurado, no seu carro, pelo autor", detalhou o delegado-adjunto da 33° Delegacia de Polícia (Santa Maria), Paulo Fortini.
De acordo com o investigador, o acusado de ter atirado contra o professor disse que "não ficaria assim" e disparou, pelo menos, três tiros contra Adailton.
O Correio esteve na casa de Adailton na tarde desta quinta-feira. Amigos e professores compareceram à residência para dar apoio à família. A pedagoga Isabel Teles, 34, conta não acreditar na tragédia. "Ele jamais roubaria o celular de alguém. Uma vez, na escola, um dos alunos pegou o celular de outro. Ele, por conta própria, pegou o carro e foi até a casa do estudante para pegar o aparelho e devolver. Estamos sem acreditar em tudo isso", desabafou.
Nas redes sociais, professores e ex-alunos prestaram homenagens ao docente. Em um vídeo, elaborado pelos próprios estudantes, os adolescentes dizem: "Homenagem ao professor mais legal". Confira o vídeo abaixo:
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