O Distrito Federal não alcançou a meta de cobertura vacinal da vacina Pentavalente. A meta de cobertura vacinal definida pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde é de 95%. No DF, a cobertura vacinal do primeiro quadrimestre deste ano caiu em relação a 2019. De janeiro a abril deste ano, a cobertura foi de 76,9%, muito abaixo em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 90,5%.
A vacina previne a difteria, doença transmissível que pode ser confundida com uma dor de garganta. No entanto, se não tratada, pode levar à morte e a maneira mais eficaz de se combater essa doença é a prevenção por meio da vacinação. A Pentavalente previne ainda o tétano, a coqueluche, a hepatite B e a influenza tipo B.
A bactéria Corynebacterium diphtheriae, causadora da difteria, fixa-se frequentemente nas amígdalas, faringe, laringe, fossas nasais e, ocasionalmente, em outras partes do corpo, como pele e mucosas. É caracterizada por apresentar placas de cor branca acinzentada que, dependendo do tamanho e de onde estão localizadas, podem provocar dor de garganta. Nos casos mais graves, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios linfáticos, conferindo ao paciente o aspecto de pescoço taurino.
Sintomas e transmissão
Como os sintomas podem aparecer depois de seis dias da infecção, é preciso ficar atento ao quadro de infecção aguda da garganta com presença de placas ocupando as amígdalas e outras partes da garganta. Entre os sintomas estão dor de garganta, gânglios inchados no pescoço, palidez, fraqueza e febre não muito elevada, embora temperaturas altas não afastem o diagnóstico.
É necessário buscar atendimento médico o mais rápido possível para evitar complicações como dificuldade respiratória, problemas cardíacos, neurológicos e renais, que podem levar à morte se não tratados a tempo.
Prevenção
A única forma de prevenção é pela vacinação. No Distrito Federal, todas as salas de vacina oferecem as imunização contra a difteria e o calendário vacina de cada paciente deve ser seguido. As crianças devem realizar as três doses da vacina Pentavalente aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida e dois reforços com a DTP, aos 15 meses e 4 anos de idade. Já os adultos devem tomar um reforço da dT a cada 10 anos.
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