A Polícia Civil do Distrito Federal identificou o homem morto queimado enquanto dormia em uma parada de ônibus, em Águas Claras, na madrugada do último sábado (12/9). Ele tinha 44 anos e havia um registro, de 2014, de ocorrência de desaparecimento dele. O nome da vítima não foi divulgado.
De acordo com a agentes da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), que investiga o caso, o homem estava em situação de rua e dormia em paradas de ônibus. A polícia trata o caso como homicídio. Até as primeiras horas deste domingo (13/9), ninguém havia sido preso.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 4h15 para atuar em um incêndio em Águas Claras. Quando chegou no local, encontrou o corpo queimado. Segundo a corporação, o homem ainda respirava. No entanto, durante os procedimentos de resfriamento do paciente, ele não resistiu aos ferimentos causados pelas queimaduras de segundo e terceiro grau.
Galdino
O caso é semelhante a um dos crimes mais bárbaros da história do Distrito Federal: a morte do índio Galdino. Ele foi queimado vivo enquanto dormia em uma parada de ônibus na W3 Sul, em 20 de abril de 1997. À época, com 44 anos, o cacique da tribo Pataxó Hã-hã-Hãe, estava em Brasília para as comemorações do Dia do Índio.
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