Grita

Jac Motors
Carro com defeitos

» Tamires Meneses, Sobradinho

A professora Tamires Meneses buscou o Grita do Consumidor após comprar um carro seminovo na concessionária Jac Motors. Segundo conta, antes de adquirir o veículo, pediu para fazer um test drive, o que não foi permitido pela concessionária. Ela diz que após comprar o carro percebeu vários problemas. “Uma das coisas irregulares era a quilometragem adulterada, fora que o documento dizia que o veículo não poderia rodar em Brasília” afirmou a consumidora. Ela relata que tentou trocar o carro ou buscar uma solução para o problema, mas o atendente se negou a reter o carro, alegado não haver espaço na concessionária para guardá-lo. Por fim, com a ajuda de um advogado, Tamires conseguiu trocar por um outro veículo pagando a diferença de preço.

Resposta da empresa
A Jac Motors informou que fizeram um acordo para reparar os possíveis danos no carro seminovo adquirido. A concessionária esclareceu que não é possível realizar test drive com carros seminovos porque estes não têm seguro, e uma possível batida seria um transtorno para a loja e para o consumidor, mas que dispõe de um amplo espaço de teste dentro da loja, que foi usado pela cliente antes do ato da compra do primeiro carro.

Comentário da consumidora
“A loja não me deixou satisfeita, fui enganada e lesada. Só consegui realizar a troca porque estava acompanhada de um advogado. Foi acordado que fariam os reparos no segundo carro.”

Centro Universitário Iesb Falta de desconto

» Larissa Marchelly, Gama

A estudante Larissa Marchelly procurou o Grita do Consumidor por não conseguir desconto para concluir a sua faculdade. Ela é aluna do Iesb e a instituição tem um programa para estudantes de baixa renda. Segundo conta, desde que começou a pandemia, a faculdade não autoriza os descontos e demora a responder as solicitações dos estudantes. “Estou no final da minha graduação e correndo o risco de trancar a faculdade, já que não estou matriculada e o Iesb não flexibilizou em nada para se adequar à realidade dos estudantes. Várias pessoas não conseguiram desconto e a faculdade espera que sigamos pagando valor integral da mensalidade, mesmo tendo aulas remotas”, protestou. Ela ainda afirma que tem dificuldades em assistir às aulas a distancia, já que não tem equipamento e precisa usar a internet de amigos ou da família.

Resposta da empresa
O Centro Universitário Iesb informa que a estudante contou com desconto de 10% na mensalidade durante o período de abril a junho de 2020, em função da argumentação de que havia perdido renda durante a pandemia, embora os documentos enviados não comprovassem a redução. A aluna contou, também, com outros 15% de desconto na mensalidade devido à antecipação da semestralidade. De acordo com a instituição, nas demais solicitações, a aluna apresentou o contexto familiar, mas permaneceu a carência de documentos que comprovassem a perda de renda, dessa forma ficando inviável a renovação do benefício. O Iesb reforça, ainda, que já foram concedidos mais de 4 mil auxílios emergenciais para alunos que tenham perdido a renda em decorrência da crise que a pandemia do coronavírus trouxe ao Brasil. Além disso, a instituição realiza o empréstimo de computadores e livros por drive-thru. Por fim, o Iesb afirma que para contornar eventuais problemas de conexão dos alunos, existe também o Auxílio Emergencial de Apoio à Inclusão Digital, que oferece uma quantia em dinheiro aos alunos que estiverem com dificuldades para que possam contratar uma nova conexão para as aulas remotas.

Comentário da consumidora
“Entreguei todos os documentos que pediram e eles recusaram o desconto sem mostrar onde está errado. Eles não conseguem lidar com a demanda dos estudantes e não está claro quais critérios usaram para fornecer os auxílios e os descontos”.