Os casos de dengue no Distrito Federal chegaram a 43.941 até a primeira semana de agosto de 2020. De acordo com a Secretaria de Saúde, o número representa aumento de 21,4% com relação às notificações registradas no mesmo período do ano passado, quando houve 36.192 registros. Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pela pasta, na sexta-feira (21/8).
O levantamento mostra que 42 brasilienses morreram pela doença neste ano. Dez das vítimas eram moradoras do Gama; quatro de Ceilândia; Samambaia, Vicente Pires e Planaltina tiveram três cada; Sobradinho, Guará, Sobradinho II, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga e Santa Maria tiveram duas vítimas cada.
As regiões do Riacho Fundo II, Paranoá, Fercal, Águas Claras e Plano Piloto contabilizaram um óbito cada. No mesmo período de 2019, foram registradas 45 mortes por complicações da doença.
Além de ser o epicentro do novo coronavírus no Distrito Federal, Ceilândia também lidera o ranking entre as cidades com o maior número de ocorrências de dengue, com 4.932 casos. Depois vêm Gama (4.647), Santa Maria (3.700), Samambaia (3.514), Taguatinga (3.252) e Guará (2.733). No outro extremo, o SIA é a região com o menor número de casos, com 12 registros.
Prevenção
Com o intuito de minimizar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, agentes da Vigilância Ambiental e militares do Corpo de Bombeiros têm atuado desde o início do ano em ações para a retirada de possíveis focos do Aedes aegypti, além de orientar a população sobre as medidas de prevenção.
Em todo o ano passado, foram mais de 47 mil casos prováveis e 62 evoluíram a óbito. No entanto, em 2018, o Distrito Federal registrou cerca de 2,4 mil casos e duas mortes.
Cuidados
Saiba quais cuidados tomar para evitar a doença e a proliferação do mosquito transmissor:
» Evite água parada
» Tampe baldes, caixas d’água e tonéis
» Deixe garrafas viradas para baixo e mantenha lixeiras sempre tampadas
» Coloque areia nos pratos de vasos de plantas
» Mantenha ralos e calhas sempre limpos
» Use repelente
» Acione a Vigilância Ambiental, o SLU ou a Novacap caso suspeite que um local seja potencial foco do mosquito
Fonte: Secretaria de Saúde