PANDEMIA

Covid-19: Taguatinga passa dos 10 mil casos e tem 2° maior número de mortes

O Distrito Federal chegou a 131.166 diagnosticados e a 1.768 óbitos provocados pela covid-19 nesta sexta-feira (14/8)

Em 5 de março, o Distrito Federal registrou o primeiro diagnóstico do novo coronavírus. Desde então, a doença se espalhou entre as regiões administrativas. Inicialmente, a covid-19 atingiu as cidades de maior poder aquisitivo, como Lago Sul e Plano Piloto. Entretanto, atualmente, a maior número de contaminações está nos locais mais afastados do centro. Nesta sexta-feira (14/8), Taguatinga ultrapassou os 10 mil casos confirmados. 

Ceilândia, a região mais populosa do Distrito Federal, continua em primeiro lugar do número de mortes e diagnósticos da covid-19. Ao todo, há 16.521 infectados na cidade e 366 vítimas. Na região vizinha, a pandemia também cresce diariamente. Atualmente, há 10.021 infecções em Taguatinga, que ocupa o terceiro lugar do ranking de incidência de casos da capital e o segundo em relação ao número de vítimas: 182 no total. Apesar do número expressivo, o lugar tem 8.350 recuperados. 

Com 10.814 diagnosticados, o Plano Piloto ocupa a segunda posição. Na região, 130 pessoas morreram devido à covid-19 - quarto lugar no ranking de mortes. Com 154 vítimas, Samambaia ocupa a terceira colocação em número de óbitos e a quarta em relação aos casos, que somam 8.313.

O Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) tem a menor incidência da doença. Ao todo, há 63 diagnosticados e nenhuma morte registrada. Em seguida, está a Fercal, com 85 casos e uma vítima, e o Varjão, que contabiliza 208 infectados e três mortes.

Novas notificações

O Distrito Federal enfrenta o quinto mês da pandemia do novo coronavírus e continua a registrar mortes e infectados diariamente. Apenas nesta sexta-feira (14/8), a Secretaria de Saúde contabilizou 1.996 casos confirmados e 26 mortes provocadas pela doença. Com as novas notificações, a quantidade de vítimas moradoras do DF chegou a 1.768 e a de infectados, a 131.166.

Migração a partir de regiões com alto poder aquisitivo

Em junho, o Correio divulgou reportagem explicando como o novo coronavírus migrou das regiões de alto poder aquisitivo para a periferia da capital. Baixa taxa de isolamento social, fatores econômicos e gestão governamental são alguns dos fatores que impulsionaram essa mudança de cenário.