Além de proteger contra os vírus do sarampo e da caxumba, a tríplice viral serve de prevenção também contra a rubéola, infecção altamente contagiosa e que causa erupções vermelhas na pele. No Distrito Federal, embora esteja disponível gratuitamente na rede pública de saúde, para crianças a partir de 12 meses de idade, a cobertura vacinal, entre janeiro e abril, está em 63,7%, segundo dados da Secretaria de Saúde. No ano passado, estava em 90,7% no mesmo período.
Para grávidas, o risco da rubéola é particularmente maior, uma vez que pode levar a abortos e malformações congênitas no feto, tais como cardiopatias, glaucoma, catarata e surdez. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), o último caso confirmado da doença no DF e no Brasil foi em 2009. Isso não quer dizer que a doença esteja erradicada, daí a importância da vacinação.
As manchas vermelhas, em geral, começam no rosto, couro cabeludo e pescoço, e se espalham para o restante do corpo. Sintomas também incluem febre baixa. Adultos e adolescentes podem manifestar dores de cabeça e generalizadas, além de conjuntivite, tosse e coriza.
A transmissão se dá por contato com secreções de pessoas infectadas. Isso pode acontecer pela tosse, fala, ou espirro. Também é possível transmissão indireta, pelo contato com objetos contaminados por secreção nasal, sangue ou urina.
O período de incubação do vírus varia entre 14 e 21 dias e a suscetibilidade é geral. Pessoas já infectadas ou vacinadas ficam imunes. O tratamento é apenas sintomático, não havendo algo específico para a rubéola.
Cobertura vacinal
De acordo com o levantamento da SES, várias vacinas estão com baixa cobertura. A tetra viral está com 62,3% de cobertura: no ano passado, estava em 89,3%. Além da imunidade da tríplice viral, ela também tem imunidade para varicela.
No caso da vacina contra rotavírus, a imunização está em 69,8%, contra 87,2% em 2019. Para hepatite A, a cobertura está em 64,6%, enquanto no primeiro trimestre do ano passado, estava em 91,4%.
*Com informações da Secretaria de Saúde