Naja e víbora-verde devem ser levadas para o Butantan esta semana

Zoológico de Brasília já realizou preparativos para o transporte das serpentes, que serão recebidas pelo Instituto Butantan

Está definido o destino da víbora-verde-voguel e da naja-de-monóculo. As duas serpentes exóticas e sem antiofídico no Brasil que vivem na Fundação Jardim Zoológico em Brasília serão levadas para o Butantan, em São Paulo. A assessoria do Instituto informou que a expectativa é que ainda esta semana seja definida uma data para o transporte dos animais.

A Fundação Jardim Zoológico informou, em nota, que todos os preparativos para o transporte das serpentes já foram realizados e que, no momento, aguarda a data final de embarque dos exemplares. Caixas de madeira com travas de segurança, específicas para o transporte das serpentes, já foram preparadas pela equipe do Zoológico e inseridas nos recintos onde vivem as cobras para que elas possam se familiarizar com o cheio e demais características do recipiente no qual vão viajar.

Além de promover maior bem estar para as serpentes isso, pode evitar o manejo dos animais, caso elas entrem espontaneamente nas caixas.

A assessoria de comunicação do Instituto Butantan informou que ainda não foi definido se a víbora-verde-voguel e a naja-de-monóculo serão destinadas para estudos científicos ou para fins e educação ambiental junto à população. Um exemplar da naja-de-monóculo já vive no Museu Biológico do Instituto, em São Paulo. Ela foi encontrada na rede de esgoto de Balneário Camboriú (SC) e levada para o Instituto após tratativas com o Zoológico da cidade. Segundo a comunicação do Butantan à época, o transporte foi feito pelo Zoológico de Balneário Camboriú.

A naja-de-monóculo foi entregue ao Zoológico de Brasília após ser apreendida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA). A serpente picou Pedro Henrique Krambreck e depois foi capturada pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA). Já a víbora-verde-voguel foi devolvida na sede do Ibama por ex-proprietário após a polícia começar uma investigação de tráfico internacional de animais.

As serpentes estão no Zoológico de Brasília há pouco mais de um mês, onde foram tratadas, alimentadas e fotografadas.