Professor e ex-diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Marcelo Mariani morreu, nesta quinta-feira (27/8), por complicações da covid-19. Ele se afastou do cargo de docente na rede pública do DF no início de agosto para disputar o cargo de prefeito na sua cidade natal em Cotegipe, na Bahia, onde estava para compromissos da pré-candidatura.
Na última quarta-feira (26/8), Mariani utilizou as redes sociais para comunicar que testou positivo. "Comunico a todos (as) Cotegipanos (as) que testei positivo para covid-19. Depois de perceber alguns sintomas, procurei atendimento médico, realizei exames. Estou em tratamento e já com sinais de melhora", afirmou na publicação.
Segundo ele, os sintomas começaram aparecer em 19 de agosto e, no dia 25, o resultado dos exames confirmou a contaminação pelo coronavírus. "Os médicos dos quais estão tratando de mim, estão otimistas em relação ao avanço da minha cura (sic)", disse, em vídeo publicado no Facebook. "E em breve, com as bênçãos de Deus, da Santa Cruz, estarei livre do vírus e voltarei à ativa, dando continuidade aos nossos planos em favor de uma Cotegipe mais humana e mais feliz", escreveu nas redes sociais.
Um dia depois,a morte foi comunicada. Em nota oficial, a diretoria colegiada do Sinpro-DF lamentou a morte do professor e militante Marcelo Mariani e se solidarizou com os familiares, amigos e colegas. Mariani foi diretor do Sinpro-DF na gestão 1998-2001. Entre as atividades sindicais que exerceu estão as visitas às escolas de Samambaia.
Na Secretaria de Educação, Mariani estava lotado desde o início do ano no Centro Educacional 6 de Taguatinga. O docente ensinava artes e era bem quisto pelo corpo docente. O diretor da escola, Rodrigo de Franco Sousa Filgueira, fala, emocionado, sobre a passagem de Marcelo Mariani no colégio. "Uma pessoa solicita, amável. Um dos momentos que nunca vou esquecer é do reconhecimento que ele tinha a mim como gestor. Na última terça-feira a gente conversou e ele me deixou uma mensagem de carinho. É uma perda de um professor e um amigo", relatou ao Correio. "A passagem dele por esse plano não foi em vão. Ele teve o reconhecimento pelas atividades que atuou e como pessoa. Para mim, foi uma satisfação ter tido a oportunidade de conhecê-lo e trabalhar com ele", pontou Rodrigo Filgueira.
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