O homem acusado por manter cerca de 200 vídeos de pornografia infantil no celular teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça e ficará preso durante o andamento das investigações. Ele passou por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (20/8).
Policiais detiveram o suspeito na terça-feira (18/8). O flagrante ocorreu após uma denúncia de uma pessoa que estava consertando o aparelho telefônico e, ao se deparar com os vídeos, ligou para a Polícia Civil.
No celular, os investigadores encontraram diversos vídeos de sexo explícito com crianças, como detalhou o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João Guilherme Carvalho. “Ele confessou ter adquirido as filmagens em um grupo no Telegram e informou que comprou um pacote de 1 mil vídeos pornográficos, no entanto, só encontramos 200”, detalhou.
O Correio apurou que o acusado trabalha em uma clínica médica na Asa Norte e tem filhos. Após a prisão, uma possível vítima de abuso sexual procurou a delegacia. De acordo com o delegado, uma investigação foi aberta para apurar o envolvimento do suspeito com uma criança do sexo masculino. A polícia também está investigando sobre o grupo que teria vendido os vídeos ao rapaz.
O homem tem, ainda, uma condenação por roubo a lotérica, com pena de 12 anos, mas ainda não cabe recurso, ou seja, não transitou em julgado. Ele responderá pelo crime de pornografia infantil e, se condenado, pode pegar até 4 anos de prisão. Caso fique comprovada a participação dele no estupro de vulnerável, o suspeito pode pegar mais 15 anos de prisão.
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