O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) resgatou, no início da tarde desta quinta-feira (20/8), um carcará que estava preso em um ninho a dez metros de altura em uma árvore na quadra 306, localizada na Asa Norte.
A ave ficou presa à linhas e arames usados para construir o ninho. A equipe do CBMDF retirou os materiais enrolados na pata do carcará e a Polícia Militar Ambiental do DF o conduziu ao Zoológico de Brasília.
Os bombeiros tiveram que utilizar uma escada giratória articulada (Escada Magirus) porque o bicho estava a mais de 10 metros de altura em relação ao solo. Três viaturas e dez militares participaram da operação.
Carcará
O carcará (Caracara plancus) está presente em quase todo território brasileiro e pode ser encontrado com facilidade em regiões abertas e parques. O animal geralmente caminha no chão, contundo são excelentes planadores.
A ave conhecida também como carancho e gavião-de-queimada, dá início a reprodução ao construir ninhos em árvores altas ou palmeiras como foi o caso da representante da espécie resgatada pelo CMBDF. Parente distante dos falcões, o bicho possui uma alimentação variada nutrindo-se de carcaças, répteis, anfíbios, outras aves, resto de lixo e até mesmo amendoim, feijão e frutos de dendê.
O nome carcará se origina na língua tupi e é uma onomatopeia indígena para o som emitido por esta ave. Plancus é uma palavra vinda do Latim que significa águia. Ao juntar os dois termos se tem: águia que emite o som “cará”, “cará”.
Esta espécie ficou bastante conhecida na canção de João do Vale e José Cândido que leva seu nome e canta sobre seus hábitos mais comuns.
*Com informações do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
l
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.