As atrações turísticas de Goiás atraem brasilienses devido às belezas naturais e à proximidade com a capital. Nesta semana, as autoridades do estado deram início à reabertura gradativa de alguns pontos conhecidos pelo ecoturismo na região. Das 23 unidades de conservação ambiental do território goiano, seis delas estão abertas ao público, mas com restrições, para evitar a disseminação da covid-19. Confira quais são elas e as regras e horários de visitação:
Parque Estadual da Serra de Caldas novas (Pescan)
Localizado a 357km da capital, o Parque Estadual da Serra de Caldas (Pescan) conta com trilhas, cachoeiras, um museu de animais empalhados e conserva um manancial termal. A área, em formato de eclipse, tem as laterais com encostas que formam muralhas naturais.
Uma das trilhas do parque é a da Cascatinha, com pouco mais de 700 metros de extensão. No fim do caminho, há uma queda d’água de quatro metros que forma uma piscina natural com banho liberado apenas em determinadas épocas do ano.
A Trilha do Paredão conta com um caminho de cerca de 1km e muitos degraus. Ao terminar a caminhada, o turista poderá se refrescar na queda d’água de 6 metros, de mesmo nome da trilha. Para mais informações acesse o guia turístico on-line da cidade de Caldas Novas.
Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR)
O Parque Estadual Terra Ronca (PETeR) abriga um dos mais importantes conjuntos espeleológicos da América do Sul. No local existem cavernas, grutas, dolinas, ascatas, cachoeiras e rios. Somente as cavernas Terra Ronca I e II, Angélica, São Bernardo e São Mateus estão abertas à visitação, das 8h às 17h. Confira as regra para conhecer as atrações.
Parque Estadual dos Pirineus (PEP)
Formado por cerrados rupestres de altitude, formações rochosas e nascentes, o Parque Estadual dos Pirineus (PEP) fica a 120km de Brasília, com diversas atrações, como o Pico dos Pirineus - o ponto mais alto da região, com 1.385 metros de altitude - e uma pequena capela dedicada à Santíssima Trindade.
A vegetação local é protegida por lei. Uma característica do parque são as plantas que nascem sobre as rochas, conhecidas como vegetação rupestre. É possível conhecer um pouco mais sobre o cerrado da região pelo Herbário Digital. A unidade de preservação se encontra a 20km de Pirenópolis. Acesse o portal oficial da cidade de Pirenópolis para mais informações.
Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP)
A reserva ecológica é ocupada principalmente por Florestas Estacionais Semideciduais e Matas de Galeria, ecossistemas florestais que estão entre os mais devastados do mundo. A função mais importante do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP) é a proteção do maior remanescente de Mata Seca da região central do estado de Goiás. Além disso, a região conta com sítios arqueológicos com vestígios da presença de povos indígenas que viveram na área entre 15 e 5 séculos atrás.
O parque está aberto a visitação de quarta a domingo, das 8h às 17h, contudo, a Trilha do Lago é aberta ao público apenas aos sábados, domingos e feriados. A entrada é franca e o destino é recomendados aos praticantes de ciclismo por ser permitida a prática de mountain bike. Acesse o link para mais informações.
Parque Estadual Telma Ortegal (PETO)
O Parque Estadual Telma Ortegal (PETO) é outro dos seis parques reabertos. O objetivo geral do local é proporcionar a toda a comunidade o conhecimento sobre a segurança da área que abriga o depósito dos rejeitos decorrente do acidente radioativo do Césio-137. A criação desta área de preservação visa também o conhecimento sobre a energia nuclear, as aplicações, riscos e benefícios.
Na região, há o desenvolvimento de projetos educacionais, recreativos e científicos voltados às ações ambientais. Saiba mais na página da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)
Parque Estadual do João Leite (PEJol)
Assim como o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, essa unidade de conservação tem trilhas que permitem contemplação da natureza, passeios de bicicleta e mountain bike, das 8h às 17h. Confira aqui as trilhas disponíveis para visitação no local.
A região visa preservar a qualidade das águas do reservatório de captação de águas para abastecimento público de Goiânia e Região Metropolitana, a flora e a fauna. O PEJol também pode ser utilizado para fins científicos, desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental.
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
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