O Distrito Federal registrou, até julho deste ano, 1.388 acidentes envolvendo animais peçonhentos. O balanço é da Secretaria de Saúde (SES) e foi divulgado nesta quinta-feira (10/8).
De acordo com os dados, a maioria das ocorrências envolveu picadas de escorpião: foram 1.007 registros. Em seguida, estão os casos com serpentes peçonhentas (97 casos); aranhas (89); lagartas (70) e abelhas (66). Além destes números, em outras 59 ocorrências não foi possível identificar o animal agressor.
A pasta esclarece que os acidentes com esses animais têm a notificação compulsória para a Secretaria de Saúde e para o Ministério da Saúde. Além disso, as equipes de vigilância epidemiológica monitoram esses dados para garantir a disponibilidade de soro contra os diferentes venenos nos hospitais da rede pública de saúde.
Entre os casos registrados com serpentes peçonhentas está o caso do estudante de veterinária Pedro Henrique Lemkuhl picado por uma naja kaouthia - espécie exótica e que não pode ser criada no Brasil. Para ser tratado, o jovem precisou do soro antiofídico, cedido pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
Serviço
Em caso de aparecimento desses animais, a população deve acionar a Vigilância Ambiental, por meio dos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da vigilância. Uma equipe vai até a residência da pessoa que localizou os animais e faz a coleta, além de busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população 24 horas por dia. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774.
Caso seja atacado por algum animal peçonhento, o paciente deve ir até a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. A pasta ressalta que apenas os hospitais referência para a covid-19 tiveram esse atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro mais próximo.
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