A Starlink, divisão de Internet da SpaceX, tem se destacado por expandir o acesso à Internet via satélite em todo o mundo. A empresa, liderada por Elon Musk, oferece serviços que atendem tanto áreas urbanas quanto locais isolados, como florestas, desertos e até mesmo o oceano. A constelação de satélites de órbita baixa da Starlink possibilita a conexão em regiões remotas, incluindo o Alasca, a Antártida e países como Madagascar e Iêmen, que aguardam aprovação regulatória.
No Brasil, a Starlink já está disponível, oferecendo um catálogo diversificado que atende diferentes perfis de clientes. A seguir, exploramos como a Starlink está presente em sete locais remotos ao redor do mundo, destacando os principais produtos disponíveis e os custos associados aos serviços.
Como a Starlink funciona no Alasca?
O Alasca, o maior estado dos Estados Unidos, é conhecido por suas paisagens inóspitas e condições climáticas extremas. Com uma população relativamente pequena, grande parte do território fica acima do Círculo Polar Ártico. A Starlink oferece o serviço Residencial, ideal para áreas onde a infraestrutura terrestre é limitada. Os equipamentos custam cerca de US$ 469, com uma mensalidade de aproximadamente US$ 90.
Além disso, o serviço Starlink Viagem está disponível para aqueles que se deslocam pelo interior do Alasca, garantindo conectividade em movimento. Para empresas, há a opção do serviço Starlink Comercial, que atende necessidades corporativas.

Quais são os desafios de conectividade na Antártida?
A Antártida, a região mais fria da Terra, é essencialmente um continente de pesquisa científica, com instalações que enfrentam desafios de conectividade devido ao clima extremo. A Starlink oferece tanto o plano Residencial quanto o Comercial, embora a logística de envio dos kits de instalação apresente limitações. Os usuários precisam adquirir o produto em outro país e ativá-lo no site da empresa.
Como a Starlink pode ser uma solução em meio a crise do Iêmen?
O Iêmen, um país que enfrenta uma grave crise humanitária desde 2015, foi o primeiro no oeste asiático a ter acesso completo à Internet Starlink. A presença da Starlink é vista como uma oportunidade para organizações internacionais ajudarem a população local. Os planos disponíveis incluem o Comercial e o Residencial, com equipamentos custando cerca de US$ 410 e mensalidades a partir de US$ 35 no plano Residencial Lite.
Quais são os desafios de conectividade na Indonésia?
A Indonésia, o maior arquipélago do mundo, enfrenta desafios significativos para fornecer Internet às suas mais de 17 mil ilhas. Desde maio de 2024, a Starlink oferece um pacote completo de serviços no país. O plano Residencial custa cerca de 5.050.000 IDR, com uma mensalidade de aproximadamente 750.000 IDR. Os produtos podem ser adquiridos através de varejistas locais, facilitando o acesso à tecnologia.
Como a Starlink opera na ilha de Madagascar?
Madagascar, a quarta maior ilha do mundo, é rica em biodiversidade, mas enfrenta desafios em infraestrutura de telecomunicações. A Starlink oferece serviços que prometem transformar a conectividade local. Os kits custam cerca de 1.013.000 MGA, com planos a partir de 226.000 MGA. A presença de varejistas locais facilita a aquisição dos produtos Starlink.
Como a Starlink opera na Mongólia?
A Mongólia, com suas vastas planícies e clima extremo, é um dos países menos densamente povoados do mundo. Desde março de 2024, a Starlink oferece um pacote completo de serviços, com o kit Residencial custando 755.200 MNT e mensalidades a partir de 210.000 MNT. A parceria com varejistas locais ajuda a reduzir o tempo de entrega dos produtos.
Quais são os desafios de conectividade na Nova Zelândia?
A Nova Zelândia, conhecida por suas paisagens deslumbrantes, enfrenta desafios de conectividade em áreas isoladas. A Starlink começou a operar no país em 2021, sendo a primeira a oferecer o serviço Direct to Cell, que fornece Internet diretamente para smartphones. O plano Residencial custa NZ$ 689, com mensalidades a partir de NZ$ 159.
Com a expansão contínua da Starlink, a conectividade global em regiões remotas se torna cada vez mais acessível, oferecendo novas oportunidades para comunidades isoladas e facilitando o desenvolvimento econômico e social em diversas partes do mundo.