O filme “O Aprendiz“, estrelado por Sebastian Stan, mergulha na vida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante os anos 1970 em Nova York. Este drama biográfico explora a ascensão de Trump no cenário empresarial e sua relação com Roy Cohn, interpretado por Jeremy Strong, um advogado influente que desempenhou um papel crucial em sua trajetória.
Lançado no Prime Video, “O Aprendiz” recebeu duas indicações ao Oscar, destacando-se no cenário cinematográfico. A produção não apenas foca na vida profissional de Trump, mas também em aspectos pessoais, incluindo seu casamento com Ivana Trump, interpretada por Maria Bakalova, conhecida por seu papel em “Borat 2“.
Quais são as controvérsias em torno do filme?
Desde sua estreia, “O Aprendiz” tem sido alvo de controvérsias, especialmente devido à sua representação de Donald Trump. Em maio de 2024, durante o Festival de Cinema de Cannes, surgiram relatos de que a equipe de Trump considerava uma ação judicial contra o filme. As preocupações giravam em torno da forma como o filme poderia impactar a imagem pública de Trump, especialmente em um ano eleitoral.
Em outubro de 2024, Trump expressou seu descontentamento publicamente através da rede social Truth Social. Ele criticou o filme, chamando-o de “fajuto” e “sem classe”, e acusou a produção de ser uma tentativa política de prejudicar sua campanha presidencial.

Como o filme retrata a Influência de Roy Cohn?
Roy Cohn, um advogado notório por suas táticas agressivas, é retratado no filme como uma figura chave na formação de Donald Trump. A relação entre os dois é central para a narrativa, mostrando como Cohn influenciou as estratégias empresariais e políticas de Trump. Esta dinâmica complexa é um dos aspectos mais discutidos do filme, levantando questões sobre ética e poder.
O impacto de “O Aprendiz” na indústria cinematográfica
Apesar das controvérsias, “O Aprendiz” conseguiu se destacar na indústria cinematográfica, em parte devido às suas indicações ao Oscar. O filme trouxe à tona debates sobre a representação de figuras políticas na mídia e o papel do cinema em influenciar a opinião pública. Sebastian Stan, ao defender o filme, destacou a importância de produções que desafiam narrativas estabelecidas e provocam reflexão.
Além disso, a atuação de Maria Bakalova como Ivana Trump adicionou uma camada de complexidade à história, explorando a vida pessoal de Trump e os desafios enfrentados por sua família. A presença de Bakalova, indicada ao Oscar, contribuiu para o reconhecimento crítico do filme.