Em 2025, o passaporte brasileiro manteve-se entre os 20 mais poderosos do mundo, de acordo com o ranking da consultoria Henley & Partners. Apesar de ter perdido um pouco de força em relação ao ano anterior, o documento ainda ocupa a 17ª posição, permitindo acesso a 169 destinos sem a necessidade de visto. Essa lista é composta por 199 passaportes, avaliados com base no número de destinos acessíveis sem visto, de um total de 227 analisados.
A principal mudança que afetou o passaporte brasileiro foi a exigência de visto eletrônico para Burkina Faso e Mauritânia, o que reduziu o número de destinos sem visto de 171 para 169. Essa alteração não impactou apenas o Brasil, mas também outros países, como Argentina, Hong Kong e Israel, que compartilham a mesma posição no ranking.
- Singapura (193 destinos)
- Japão e Coreia do Sul (190 destinos)
- Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha (189 destinos)
- Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Suécia (188 destinos)
- Grécia, Nova Zelândia e Suíça (187 destinos)
- Austrália, Reino Unido (186 destinos)
- Canadá, Chechênia, Hungria, Malta e Polônia (185 destinos)
- Estônia e Emirados Árabes Unidos (184 destinos)
- Croácia, Letônia, Eslováquia, Eslovênia e EUA (183 destinos)
- Islândia e Lituânia (182 destinos)
- Liechtenstein e Malásia (181 destinos)
- Chipre e Romênia (178 destinos)
- Bulgária e Mônaco (177 destinos)
- Chile (175 destinos)
- Andorra (171 destinos)
- San Marino (170 destinos)
- Argentina, Brasil, Hong Kong e Israel (169 destinos)
- Brunei (164 destinos)
- Barbados (163 destinos)
- Bahamas (159 destinos)
Quais são os passaportes mais poderosos de 2025?
Os países asiáticos e europeus continuam a dominar as primeiras posições do ranking. Singapura lidera com acesso a 193 destinos sem visto, seguida por Coreia do Sul e Japão, com 190 destinos. A terceira posição é ocupada por Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha, cada um com 189 destinos. Esses países demonstram a força de seus passaportes, que facilitam a mobilidade global de seus cidadãos.
Na outra extremidade do ranking, o passaporte afegão é considerado o mais fraco, permitindo acesso a apenas 25 destinos sem visto. Este é o sétimo ano consecutivo em que o Afeganistão ocupa essa posição, refletindo as dificuldades enfrentadas por seus cidadãos em termos de mobilidade internacional.

Como o ranking de passaportes é determinado?
O ranking dos passaportes é baseado em dados fornecidos pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e é monitorado pela Henley & Partners desde 2006. A metodologia considera o número de destinos que podem ser visitados sem a necessidade de visto, oferecendo uma visão clara sobre a liberdade de viagem que cada passaporte proporciona.
Além disso, o ranking é atualizado regularmente para refletir mudanças nas políticas de visto ao redor do mundo. Isso inclui a introdução de novos requisitos de visto eletrônico ou mudanças nas relações diplomáticas que podem afetar a acessibilidade de certos destinos.
Impacto das mudanças no sistema de vistos
A exigência de vistos eletrônicos para Burkina Faso e Mauritânia é um exemplo de como alterações nas políticas de visto podem impactar a posição de um passaporte no ranking. Essas mudanças são frequentemente motivadas por questões de segurança, diplomacia ou reciprocidade entre países. Embora o impacto possa parecer pequeno, ele afeta a mobilidade de milhões de cidadãos que dependem de seu passaporte para viagens internacionais.
Para os brasileiros, a necessidade de se adaptar a novas exigências de visto pode significar a necessidade de planejamento adicional ao considerar viagens para destinos que anteriormente não exigiam visto. Isso ressalta a importância de estar sempre atualizado sobre as políticas de visto dos países que se pretende visitar.
O futuro da mobilidade global
À medida que o mundo se torna cada vez mais interconectado, a importância de um passaporte poderoso cresce. A capacidade de viajar livremente não só facilita o turismo, mas também promove negócios, educação e intercâmbio cultural. Com as constantes mudanças nas políticas de visto, é essencial que os países trabalhem para fortalecer suas relações diplomáticas e melhorar a acessibilidade de seus passaportes.
O passaporte brasileiro, apesar de ter perdido um pouco de força, ainda oferece uma boa mobilidade global. No entanto, é crucial que os cidadãos estejam cientes das mudanças nas exigências de visto e se preparem adequadamente para suas viagens internacionais.