Embora a maioria das cidades seja construída para durar séculos, existe um lugar que desaparece completamente a cada primavera. O Icehotel, em Jukkasjärvi, Suécia, é uma cidade feita de gelo e neve, que é reconstruída todos os anos quando o inverno chega.
Localizado a 200 km do Círculo Polar Ártico, o Icehotel é o primeiro e mais famoso hotel de gelo do mundo. Ele é esculpido anualmente a partir do gelo do Rio Torne, que congela no inverno e fornece o material para criar quartos, móveis e até um bar aquecido.
Embora seja chamado de hotel, o local funciona como uma pequena cidade temporária, com visitantes e trabalhadores vivendo em um ambiente onde tudo, desde as camas até as paredes, é feito de gelo cristalino.
Como é viver em uma cidade de gelo?
Passar uma noite no Icehotel é uma experiência única. Os hóspedes dormem em sacos térmicos sobre camas de gelo cobertas com peles de rena, enquanto a temperatura interna permanece em torno de −5 °C, independentemente do frio extremo do lado de fora.
Além dos quartos congelados, o hotel abriga uma capela de gelo, onde casais realizam casamentos mágicos, um bar esculpido no gelo, onde bebidas são servidas em copos de gelo, e galerias de arte gelada, com esculturas feitas por artistas do mundo todo.
O vilarejo de Jukkasjärvi, onde o Icehotel está localizado, também tem atrações únicas, como passeios de trem puxado por cães, observação da Aurora Boreal e encontros com o povo indígena Sámi, que há séculos habita a região.

Um dos destinos mais incríveis do mundo
O Icehotel existe apenas há alguns meses. Quando chega a primavera, ele começa a derreter e retorna ao rio de onde veio. No inverno seguinte, escritores e arquitetos voltam a trabalhar, criando uma nova versão da cidade de gelo, sempre com designs diferentes e inovadores.
Essa transformação anual faz do Icehotel um dos destinos mais exclusivos do planeta, onde cada visita é única e nunca se repete da mesma forma.
Para quem busca uma experiência fora do comum, viver por alguns dias em uma cidade feita de gelo é uma rara oportunidade de explorar a beleza efêmera do inverno no Ártico.